terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Intercâmbio do Crescer


       
        Nos dias 12 e 13 de dezembro, em duas sessões distintas em cada dia, o Auditório da Escola EB Escultor António Fernandes de Sá recebeu alunos do quarto ano das escolas de 1º Ciclo do Agrupamento, devidamente acompanhados pelos respetivos Encarregados de Educação e outros familiares que fizeram questão em marcar presença. A iniciativa, designada por “Projeto Intercâmbio do Crescer” tinha como primeira finalidade a apresentação dos “padrinhos” (alunos da escola-sede) aos “afilhados” (alunos do quarto ano) para darem “aquele abraço” que sela o primeiro degrau de uma bela escadaria de acompanhamento, ajuda, orientação e amizade…

        Houve também variados momentos culturais, dinamizados, no dia 12, pela professora Ana Maria Martins, que orientou uma belíssima apresentação musical, com instrumentos originais, tocados com primor por alunos do 4ºano.
      Enquanto aguardavam a entrada no Auditório, os convidados puderam assistir a um pequeno concerto musical dinamizado pela Diana Costa, do 8ºA, que tocou guitarra, cantou e encantou como só a Diana sabe fazer, bem como pelo Pedro Vieira, ex-aluno do Agrupamento, que teve muito gosto em “regressar às origens” para mitigar as saudades e agradecer a quem tanto o ajudou a ser um aluno brilhante na continuidade dos seus estudos (agora, no Ensino Secundário).
     No dia 13, os convidados puderam apreciar canções, música instrumental (guitarra e órgão) e uma representação teatral, designada por “A Língua Portuguesa é muito Traiçoeira”, cujo enredo consiste numa aula muito especial, na qual o Sr. Prof. Fábio Monteiro (5ºB) tenta lidar com uma aluna não muito fácil e que exemplifica o comportamento que uma aluna não deve ter…
    Nos momentos de “revelação” dos afilhados aos padrinhos, reinaram abraços e beijinhos, com alunos do 9ºB a entregar uma lembrança natalícia e um miminho a todos os presentes.


    Foi uma noite memorável que reforçou as pontes de carinho entre as escolas do Agrupamento, contando naturalmente com os elementos da Direção, tendo a Professora Célia Português assumido, de forma estoica e exímia, a difícil função de apresentadora.

sábado, 14 de dezembro de 2019

Um Agrupamento de Braços Abertos

      Sermos capazes de acolher, acarinhar e integrar da melhor maneira as pessoas que escolhem o nosso país para ter uma vida melhor e concretizar os seus sonhos deve ser um objetivo comum a todos e inquestionável.
       O nosso Agrupamento não distingue nem discrimina etnias, contextos económicos, perfis intelectuais, nem...nacionalidades. Somos uma Eco-Escola também limpa de xenofobia ou preconceito, sem seletividades que podem promover interesses, mas não são, por certo, os superiores interesses dos alunos e do seu direito ao sucesso.
       Neste contexto, é com muito gosto que temos connosco a Ana...Quem? Basta ler a entrevista e já ficam a saber...

Vidas diferentes, histórias diferentes
Ana Mikeladze é uma aluna georgiana da escola EB Escultor António Fernandes de Sá, do 8 ºA. É uma aluna aplicada e com grandes sonhos, um deles é ser atriz. Vamos conhecê-la um pouco melhor...
Eu: Olá Ana! Vamos começar a entrevista?
Ana Mikeladze: Olá! Sim, vamos começar.
Eu: Como eram os estudos na Geórgia?
Ana Mikeladze (à esquerda) e Ana Beatriz  8ºA
Ana Mikeladze: O que era ensinado na Geórgia era diferente de Portugal, ou seja, tínhamos de decorar e apresentar textos, quase todos os dias, a todas as disciplinas, os testes eram feitos e corrigidos num caderno e a cotação era de 1 a 10.Havia russo e georgiano em vez de português e inglês e nas aulas de E.V o que era aprendido era a história da arte em vez de desenho. Havia cerca de trinta alunos e as salas de aula tinham uma mesa para cada um dos alunos.
Eu: Ficaste lá até que idade?
Ana Mikeladze: Fiquei na Geórgia até aos onze anos.
Eu: A escola na Geórgia é muito diferente?
Ana Mikeladze: Sim, todas as aulas eram numa única sala, mas com professores diferentes, a biblioteca era grande, mas quase ninguém lia lá os livros, toda a gente os requisitava, não havia cantina, havia apenas um bufet onde os alunos almoçavam o que quisessem e a escola era muito grande com cerca de quatro andares.
Eu: Preferes estar na Geórgia ou em Portugal? Porquê?
Ana Mikeladze: Eu prefiro ficar na Geórgia, porque parte da minha família está lá e fiz muitas amizades, com quem ainda me mantenho em contacto por telefone, mas a nível de estudos prefiro ficar em Portugal, aqui a matéria dada é mais interessante. Aqui também gosto muito de frequentar a Biblioteca Escolar e vou lá para estudar e ler.Vim para Portugal, porque o meu irmão veio para cá jogar futebol. Adaptei-me muito facilmente na escola, comecei logo a fazer amigos e demorei cerca de um ano a aprender a falar português (o que não foi muito difícil).
Eu: Por que motivo vieste para Portugal?
Ana MikeladzeVim para Portugal, porque o meu irmão veio para cá jogar futebol. Adaptei-me muito facilmente na escola, comecei logo a fazer amigos e demorei cerca de um ano a aprender a falar português (o que não foi muito difícil).
Eu: O que gostavas mais na Geórgia?
Ana Mikeladze: Gostava mais dos amigos e dos meus colegas, porque cresci com eles e mesmo assim ainda continuo a falar e gostava também dos centros Comerciais da Geórgia, porque acho que lá a moda está mais “à frente” do que em Portugal.
Eu: O que gostas mais na escola em Portugal?
Ana Mikeladze: Gosto imenso da biblioteca, do tamanho da escola e dos professores, porque explicam muito melhor do que na Geórgia.
Eu: Qual era a(s) tua(s) disciplina(s) favorita(s) na Geórgia?
Ana Mikeladze: As minhas disciplinas favoritas na Geórgia eram ciências e matemática, porque em ciências gostava de aprender sobre moléculas e matemática porque a minha mãe e a minha avó eram professoras de matemáticas.
Eu: Qual é a tua disciplina favorita aqui, em Portugal?
Ana Mikeladze: As minhas disciplinas favoritas, em Portugal, são ciências naturais, ciências físico-química, inglês, francês e matemática.
Eu: Obrigada pela entrevista, Ana!
Ana Mikeladze: De nada. Eu é que agradeço!




Entrevista realizada por: Ana Beatriz Monteiro nº3 8ºA

Na nossa escola já cheira a Natal!

Os funcionários da nossa escola esmeram-se na decoração da escola na época natalícia. Graças ao seu empenho e boa vontade já há um cheirinho a Natal no ar...








Fotos enviadas pela Profª Helena Cristina

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Um Mundo Colorido


Inclusão- o que é?     É dizer:  “Eu sou capaz!” 

Inclusão é, segundo o ministro da Educação, Dr. Tiago Rodrigues, ter uma escola onde todos os alunos possam aprender por igual, seja qual for o seu contexto social. Torna-se premente implementar boas práticas, de forma a permitir que todos os alunos aprendam independentemente do seu quadro social.

Na nossa escola a sala de aula adapta-se às necessidades de cada um – premissa necessária à nova legislação de Educação Inclusiva. Trabalha-se em cooperação e colaboração entre pares, abraça-se a diversidade como uma situação normal e evita-se a discriminação de diferentes tipos de necessidades educativas.
A exploração de várias técnicas de expressão artística e tecnológica cativam o aluno para as artes e têm como objetivo o desenvolvimento da imaginação e da criatividade.

Buscar a Inclusão é uma possibilidade de melhoria para todos!

Prof. Leonor Ferreira

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Eco-Escolas - Desafio de Natal!


 
        Uma vez que nestas últimas semanas nos dedicamos especialmente à recolha de rolhas de cortiça, desafiamos cada turma a apresentar à escola a sua "Rolha de Natal"
As regras são simples: devem utilizar uma rolha de cortiça e decorá-la de forma natalícia, de preferência reutilizando materiais. 
          A partir de 2ª feira (dia 9 de dezembro) vamos reservar um espaço no átrio da escola para expor os trabalhos entregues, que devem ter a identificação da turma bem visível. Se houver mais de um trabalho por turma, arranjaremos espaço para todos!!!
      A turma com mais participações e os trabalhos mais originais serão divulgados aqui no blog.

PS: peçam ajuda aos pais, tios, avós, irmãos,... Esta é uma atividade de família!!!


O Grupo de Ciências

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Contos Ambulantes

    
      Hoje, dia três de dezembro, houve magia na Biblioteca Escolar: não saíram coelhos da cartola, mas fluíram palavras de fantasia que encantaram os alunos das turmas do 5ºB e do 5ºC, submersos aos enredos dos Contos do Mundo, de Tim Bowley e da narrativa Burros, de Adelheid Dahmèmene e Heide Stullinger.
 
        Pela voz e por imagens, a DrªAna e a Drª Cristina, do Serviço Educativo da Biblioteca Municipal de Gaia, deram-nos a honra da sua presença, na qualidade de Contadoras de Histórias, atividade mais antiga que a existência dos próprios livros, mas que continua a fascinar quem faz a leitura de uma leitura.

      Com os  Contos do Mundo, aprendemos a nunca desistir dos sonhos, a ser perseverantes, a dar sempre o melhor de nós! Também se aprende com os Burros: às vezes, andamos "às voltas nas voltas que a vida dá" (como diria o Fernando Daniel, porém tudo se acerta quando encontramos ...a pessoa certa! E haverá força mais poderosa mais poderosa no mundo que o Amor?


      O nosso "Muito Obrigada!"às nossas ilustres convidadas e as nossas felicitações aos alunos que assistiram à atividade, sempre de forma atenta e participativa.

     Ficaram já combinadas novas visitas...não são do Pai Natal, mas trazem essas prendas inestimáveis chamadas...histórias!