sexta-feira, 29 de abril de 2022

Domingo é...

 


Carta do futuro sobre o presente..do Ambiente!

 

1 de março de 2053

Carta a Sua Excelência,

o Presidente dos

Estados Unidos da América



     Antes de mais, permita-me que me apresente. Chamo-me Gabriel (como o Arcanjo), mas não fui enviado por Deus (ou terei sido?); nasci em 2042 e hoje, a 1 de março de 2055, envio esta mensagem, recorrendo ao InterTempus (dispositivo que permite comunicações com épocas passadas), na esperança de que seja possível a descodificação do que quero transmitir pelo seu…penso que a designação é “computador pessoal” ou algo assim (já há muito tempo que se tornou obsoleto).

     Por projeção holográfica (um dos nossos métodos de aprendizagem), constatei que está a viver uma fase difícil: a terrível pandemia do início da segunda década do século, e – de acordo com os dados da Inteligência Artificial responsável por processos educativos – a invasão da Ucrânia pela Rússia. Porém, esta mensagem do futuro pretende lembrá-lo que está, no seu tempo, a decorrer outra guerra: as atitudes antiambientalistas, de um lado, a sobrevivência do planeta, por outro. Lamento ser spoiler, mas o planeta perdeu.

   Por certo ainda não sonhava ser Presidente dos EUA quando estreou o filme “Exterminador Implacável”, com um protagonista também com aspirações políticas. Saberá que se trata da história de um robô enviado do futuro para alterar o rumo dos acontecimentos e (re)escrever o curso dos tempos. É essa a finalidade desta carta. Duvido que os grandes líderes mundiais, como o senhor, desconheçam quais as medidas que têm de ser assumidas para respeitar o equilíbrio ecológico do planeta. Duvido que desconheçam que o problema é deixarem falar mais alto a voz do dinheiro. O dinheiro grita enquanto o planeta asfixia.

    Neste momento em que escrevo, não existe dinheiro. Fazemos troca de serviços e de produtos. Voltámos às opções mais simples. O InterTempus é dos poucos dispositivos tecnológicos que usamos (a par dos recursos digitais de aprendizagem) e, mesmo assim, muito raramente. Não sabemos o que dizer a um passado que se esqueceu do próprio passado. Tivesse prevalecido a memória e não estaríamos como estamos: quando nasce uma planta, quando essa planta dá flor, há uma imensa alegria, pela beleza e pela raridade do fenómeno.

     No seu tempo, davam valor ao ouro, ao petróleo, aos diamantes… Nós damos valor à água! Deve parecer-vos estranho. Ou melhor, deve parecer-lhe estranho, pois, ou muito me engano, ou mesmo na sua época já havia quem percorresse quilómetros para encher um balde de água lamacenta. Talvez o peso do balde obrigasse ao silêncio dos lábios e essas pessoas não conseguissem ter voz. E muitos que podiam falar ficaram em silêncio. E a urdidura de interesses fez com que muitos, demasiados, quisessem o silêncio. Se ninguém falar no assunto, não está a acontecer. Não é com raiva que pergunto, mas com espanto: as zonas áridas (outrora verdejantes), o degelo dos glaciares, o desaparecimentos dos areais, a destruição das florestas, a extinção de tantas espécies, a irrespirabilidade do ar, a contaminação das águas, os oceanos ondulantes de plástico,… tudo isso era assim tão impercetível? Seria o pensamento dominante o para-já-dá-para-aguentar-no-futuro-que-se-arranjem? Pois esse futuro é o meu triste presente. É o presente de muitos. Não tantos como vós. O vosso poder destrutivo quase erradicou os seres humanos. A desumanidade a quase erradicar a Humanidade.

     Não queremos saber de árvores genealógicas. Só mesmo de árvores. Uma árvore já é um legado inestimável. Ninguém quer saber (temos vergonha, é esse o termo: vergonha!) se o seu ancestral derramou petróleo no oceano, se tinha uma indústria poluente, se derrubou árvores ou destruiu ecossistemas,… Tudo teve um preço altíssimo: estamos nós a pagá-lo!

     Esta mensagem é para si como poderia ser para qualquer líder de qualquer grande potência. Nada de pessoal. Porém, dê valor quando, depois de usar o urinol, lavar as mãos em água mais pura do que qualquer gota que há ainda no planeta. Desculpe aludir, ao de leve, às suas necessidades fisiológicas, mas nós também as temos. Nunca lhe ocorreu, pois não? Olha-se ao espelho, vê o estado dos seus dentes, põe a língua de fora, e a água da torneira jorra, pois não poderia ser de outra forma. Nós vivemos de outra forma. Só temos o pó como garantido.

   Os vossos diamantes e as nossas areias não são assim tão diferentes. Só que achavam que os diamantes eram poucos e nós achamos que a areia é muita. Sobretudo nas constantes tempestades. Os seus sapatos estão brilhantes, Sr.Presidente? Nós temos o brilho do sol, tórrido, impiedoso, implacável. A quanto está o barril do petróleo? Eis uma questão que mais depressa lhe pode tirar o sono, bem mais do que esta humilde mensagem.

     Não sei se se prepara para dormir. Descanse em Paz. Nós, a geração do futuro de que tanto falaram e com quem tão pouco se preocuparam…nós não temos a Paz tão desejada!

Cordialmente,

Gabriel Nogueira, 7ºC

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Cibersegurança - Liberdade de Expressão e Redes Sociais


 

VIVA A LIBERDADE!


Letra para um hino,Manuel Alegre 

É possível falar sem um nó na garganta
É possível amar sem que venham proibir
É possível correr sem que seja fugir.
Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.

É possível andar sem olhar para o chão
é possível viver sem que seja de rastos.
Os teus olhos nasceram para olhar os astros
se te apetece dizer não grita comigo: não.

É possível viver de outro modo.
É possível transformares em arma a tua mão.
É possível o amor. É possível o pão.
É possível viver de pé.

Não te deixes murchar. Não deixes que te domem.
É possível viver sem fingir que se vive.
É possível ser homem.
É possível ser livre livre livre.

 

Manuel Alegre


 

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Terra: um Planeta em constante mudança!

Planeta Terra - Alterações Climáticas 

     Acede ao website pelo link supra partilhado e verifica as alterações de que o Planeta tem sido alvo ao longo das eras... Votos de uma boa viagem no Tempo e pelo Tempo!

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Citação para Reflexão

     A paz é a maior arma para o desenvolvimento que qualquer povo pode ter.

Nelson Mandela