domingo, 28 de janeiro de 2024

RESPECT

 


    A comunidade LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros, Queer, Intersexuais, Assexuais e outros identificadores relacionados) representa uma parte significativa e diversificada da sociedade. É fundamental abordar essa comunidade com respeito, compreensão e empatia, reconhecendo os desafios que muitos enfrentam na sua jornada para a aceitação e igualdade.

    Primeiramente, é crucial destacar a importância da igualdade e da não discriminação. Todos merecem ser tratados com dignidade, independentemente da orientação sexual, identidade de género ou expressão de género. A aceitação e a promoção da diversidade não apenas enriquecem a nossa sociedade, mas também fortalecem os laços comunitários ao criar ambientes mais inclusivos.

    A luta pela igualdade dos direitos LGBTQ+ é um componente vital da busca por justiça social. Reconhecer e combater o preconceito, a discriminação e a violência direcionados a essa comunidade são passos essenciais para construir uma sociedade mais justa e compassiva. Isso não significa apenas garantir direitos legais, mas também promover uma mudança cultural que celebre a diversidade em todas as suas formas.

    É fundamental entender que a identidade de género e a orientação sexual são aspetos intrínsecos da individualidade de cada pessoa. Assim como qualquer outra comunidade, a diversidade de experiências e perspetivas dentro da comunidade LGBTQIA+ é vasta. Não podemos generalizar ou cair em estereótipos que limitam a compreensão das complexidades individuais.

    A educação desempenha um papel vital na construção de sociedades inclusivas. Ao promover a conscientização sobre questões LGBTQIA+, podemos criar ambientes mais seguros e acolhedores. Isso não apenas beneficia diretamente os membros da comunidade, mas também contribui para uma sociedade mais informada e respeitosa.

    A aceitação da comunidade LGBTQIA+ não é uma questão isolada; é um componente integral da busca por direitos humanos universais. Ao reconhecer e apoiar os direitos dessa comunidade, contribuímos para o fortalecimento de uma sociedade que valoriza a diversidade, a igualdade e a liberdade de ser quem somos, sem medo de discriminação ou preconceito. A jornada para a igualdade continua, e é responsabilidade de cada um de nós contribuir para um mundo mais inclusivo e acolhedor para todos.

Angelina Oazem, 9ºA




quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Dia Internacional do Riso - 18 de janeiro

    riso é uma expressão universal que transcende barreiras culturais, linguísticas e sociais. Além de ser uma resposta natural a estímulos positivos, o riso desempenha um papel crucial em diversas áreas da nossa vida, proporcionando benefícios físicos, emocionais e sociais.

    A risoterapia, por sua vez, é uma abordagem terapêutica que utiliza o riso de forma intencional para promover o bem-estar e tratar uma variedade de condições.

    O riso possui propriedades físicas que têm um impacto positivo no corpo. Durante uma gargalhada, ocorre a liberação de endorfina, a hormona da felicidade", que têm efeitos analgésicos naturais e contribuem para a redução do stress. Além disso, o riso melhora a circulação sanguínea, fortalece o sistema imunológico e proporciona um relaxamento muscular geral. Esses benefícios físicos contribuem para a prevenção de doenças e o fortalecimento da saúde em geral.

    Do ponto de vista emocional, o riso é uma ferramenta poderosa para combater a ansiedade e a depressão. Cria uma sensação de leveza e liberta a tensão acumulada, permitindo que as pessoas enfrentem os desafios diários com mais resiliência. A risoterapia, ao incorporar o riso de maneira estruturada em sessões terapêuticas, torna-se uma abordagem eficaz para melhorar o estado emocional e promover a saúde mental.

    Além disso, o riso desempenha um papel crucial nas interações humanas: fortalece os laços interpessoais, reduzindo barreiras e promovendo a conexão entre as pessoas. Compartilhar o riso cria um ambiente positivo e acolhedor, que facilita a comunicação e promove a empatia. A risoterapia em grupo, por exemplo, utiliza o riso como uma ferramenta para fortalecer os relacionamentos e construir um senso de comunidade.

    A importância do riso e da risoterapia vai além do entretenimento superficial; trata-se de reconhecer e aproveitar o potencial terapêutico inerente ao riso. Incorporar o riso de forma consciente em nossa vida diária pode ser uma estratégia valiosa para promover a saúde holística, melhorar a qualidade de vida e cultivar relacionamentos positivos. Portanto, seja através de uma boa comédia, atividades recreativas ou sessões de risoterapia, permitir-se rir é investir no próprio bem-estar.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

"Auto da Barca do Inferno" - Teatro do Bolhão


         O Departamento de Línguas promoveu,  no passado dia dezasseis de janeiro, o visionamento pelos alunos do nono ano (dando cumprimento ao Plano Anual de Atividades na disciplina de Português), no auditório  da escola EB2,3., do espetáculo teatral AUTO DA BARCA DO INFERNO, pela companhia de teatro do Bolhão.

     Esta obra vicentina foi visitada  numa representação dinâmica, ritmada e cheia de momentos cómicos que permitiram aos alunos relembrar algumas cenas e, ao mesmo tempo, preparar a análise das que ainda não  foram lidas em contexto de sala de aula.

    Todos os discentes revelaram interesse e acompanharam a representação com alegria, tendo interagido com os atores no final da peça. A satisfação dos alunos também foi unânime. Aprender de maneira lúdica e informal também é aprender...e muito! E bem!

Rubrica: Bibliografia pedagógica na biblioteca escolar

 

Recomendação de leitura n.º 7

“Diário de Alcestes”

Agostinho da Silva



“Toda a salvação tem uma cruz; e quanto mais pesada for a cruz,

tanto mais valiosa será a salvação.”

In “Diário…”

 

Hoje voltamos a trazer-vos a figura de Agostinho da Silva, com um livro de certa forma bastante diferente dos recomendados em semanas anteriores.

Enquanto que “Sete cartas a um jovem filósofo” pretendia apresentar uma clareza meridiana, embora não simplista, e “Sanderson e a Escola de Oundle” constituía uma reconstituição biográfica de um educador inglês e da sua obra em forma de Escola, o “Diário de Alcestes” tem uma espessura que o torna, por vezes, de difícil compreensão, apenas temperada e compensada pela elegância da prosa que lhe dá um tom extremamente cativante como vocês poderão comprovar.

O livro “Diário de Alcestes”, um pequeno livro em número de páginas, da imensidão bibliográfica produzida por Agostinho, é um livro muito peculiar, mas ao mesmo tempo reconhecível dentro do seu estilo “vadio”. Impressiona desde logo pela leitura do índice, subordinado a temas centrais da vivência mundana ou mais propriamente das virtudes humanas como por exemplo, “sacrifício”, “lealdade”, “justiça” ou “sobre a morte”. É um livro de um filósofo que muito conhece e refletiu sobre as qualidades e defeitos do homem, que aprofundou tanto aquilo que na sociedade foi possível construir ou implicou “desistir”.

O discurso é de uma elegância que não se procura, até porque chega a conclusões inesperadas e pouco abonatórias de quem gostaria de elogiar. Utiliza, no entanto, muitas vezes, formas retóricas que tornam o texto de alguma forma redundante. O seu modo de análise é de uma iconoclastia modesta, mas direta.

Neste livro, Agostinho mostra-se num esplendor de um pensador místico que possui, paradoxal e simultaneamente, a capacidade do raciocínio lógico. “Diário…”, diria eu, não é um livro fácil de ler. Por exemplo, as referências mitológicas são alguns escolhos que é preciso superar, mas é muito sugestivo e provocador para todos aqueles que gostem de retirar das palavras a sua significação mais oculta.

Por tudo isto, recomendo a leitura deste livro pequeno que não é um pequeno livro.

Henrique Santos

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Treina a tua Memória e Concentração

Vê o vídeo com atenção e tenta responder ao máximo de questões possível.



Ouve atentamente a entrevista e responde de acordo com as indicações apresentadas. 

1. Segundo a convidada, “tudo o que é externo a nós, nós podemos ver
_________________________________________________________”.

2. Além da divulgação de um livro, a convidada considera que, na entrevista, será
possível____________________________________________.

3. Qual é considerada a melhor forma de se relacionar com os alunos?
______________________________________________________________

4. Indica duas diferenças apontadas entre as aulas há trinta anos atrás e as aulas da
atualidade.

5. Qual a “solução ideal” entre o digital e os recursos tradicionais?

6. Não dizendo concretamente, a entrevistada dá uma pista sobre a idade. Qual?

7. Indica duas opiniões da convidada sobre a IA.

8. O que se passa de estranho no Oriente?

9. Para a entrevistada, a área da Psicologia é-lhe “muito cara”. O que significa essa
expressão?

10. Onde e quando será a apresentação do livro?

11. Como se chama a obra?

12. Que solução é dada às pessoas que desejem comprar o livro, mas que não residem
em Portugal?

13. Através de quem, segundo a convidada, é que os Portugueses emigrados sentem,
no estrangeiro, um “toque de portugalidade”?

14. Como começa o livro?

15. Qual é o tema do canal de Youtube da convidada?

16. Como se chama o canal?

17. O que define uma pessoa narcisista?

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Quem te merece um "Obrigado"?

 "A gratidão é a memória do coração". Antístenes


            Quantas vezes já agradeceu hoje? Agradeceu espontaneamente, sem cumprir protocolo, ou com a desculpa de ter que agradecer, para não ser mal interpretado. Obrigado de coração, com valor? 

       Muito bem, ser grato é um desafio. Saber agradecer, retribuir e reconhecer quem nos ajuda é uma tarefa nem sempre fácil.

                A gratidão precisa ser um exercício, precisa ser de coração para ser verdadeira. Precisa ser na hora e medida certa. Deve ser dita em alto e bom som, representada de forma clara, honesta, amorosa. Agradecer não deixa de ser um ato de amor, uma ação que nos eleva à condição de gratos, separados dos ingratos. 

           Gratidão é espalhar amor, fazer o bem, devolver o carinho a quem merece, aos que cruzam a nossa vida, o tempo todo.  É poesia que não tem ponto final. É reconhecimento, sem esperar mais motivos para estar grato. É viver a felicidade na felicidade. 

            Sejamos agradecidos à vida, aos amigos, amores e familiares. De coração, gratidão!

 Marcos Aurélio Delavald,


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Bibliografia pedagógica na biblioteca escolar

Recomendação de leitura n.º 6 

  

Bibliografia Pedagógico-Didática existente na

Biblioteca da EB Escultor António Fernandes de Sá

Se entrares pela porta da biblioteca da nossa escola e virares no segundo corredor à esquerda, parando na última estante, deparar-te-ás com esta temática bibliográfica.

O número de volumes - mais de 400 - existente nas estantes dedicadas às questões da Educação, ligadas à Pedagogia, à Didática e também à Psicologia e Filosofia, assim como a qualidade do conteúdo da generalidade desses livros demonstram o valor que possui para quem goste de estudar estas temáticas ou colher nelas, algumas ideias soltas.

Inclui, por exemplo, a coleção “Educação Hoje”, da Editora Texto, (cerca de 40 volumes) de temática pedagógica, com autores portugueses, que saiu nos anos 90 do século XX, em resposta às necessidades de reflexão e ação despoletadas pela Reforma do Sistema Educativo. Esta coleção aborda subtemas muito variados, alguns específicos de determinadas disciplinas, mas outros de natureza transversal como são as questões do currículo e da interdisciplinaridade.

Os volumes mais antigos desta secção da nossa biblioteca são aqueles que estiveram também na base da dita Reforma, em forma de estudos para a sua implementação.

Uma outra coleção existente da Editora ASA é a dos Cadernos Pedagógicos, - com cerca de meia centena de volumes - cada um dedicado também a estas temáticas e com tamanho reduzido tornando a leitura fácil e rápida, introduzindo o leitor diretamente nos assuntos abordados.

Muitos outros livros valiosos pelo seu conteúdo fazem parte deste acervo, valendo a pena percorrê-lo e requisitar alguns de entre eles que tu, provavelmente, não conheces ou nunca leste.

Ser professor ou educador, como sabemos, depende de muitas qualidades pessoais e sociais, mas a formação pedagógica teórica é algo que não deve ser descurada. Ler alguns destes livros é também e sobretudo, “pescar” ideias concretas para as poder aplicar nas aulas, adaptando-as à realidade de cada turma.

Convidamos-te a fazer de alguns destes livros um material de autoformação, sendo que muitos deles se apresentam como os tais relicários de sugestões a que podes sempre voltar.

Henrique Santos


quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

RACISMO NO SÉCULO XXI? NAA...DEVE SER ENGANO!

 


   Estava eu a caminho da escola, a pensar para mim mesma que seria um dia como todos os outros... mal sabia eu que se ia instalar o caos.

    Enquanto eu e alguns amigos caminhávamos em direção à sala para a nossa primeira aula, ouvi alguns berros! Então disse:

    - Malta, estão a ouvir gritos, ou estou a ficar maluca?

    - Ainda bem que falas! Também estou a ouvir- concordou uma amiga minha.

    - Parecem vir do corredor, acho melhor irmos ver. - sugeriu um outro colega.

    Lá fomos nós e quando chegamos lá vimos um grupo de rapazes que estava a gritar insultos, ofensas e  coisas do pior.

    - Nunca devias ter nascido! - trovejava um.

    - Não sei como é que a tua família gosta de ti, sua macaca- gritava outro mais alto.

    - Metes-me nojo!!! - guinchou um terceiro, acrescentando - A escola não é lugar para animais!

    - Se eu fosse tua mãe, já te tinha deixado no lixo.

    Começámos a perceber o que acontecera naquele momento, era um puro ato de racismo, mas, para ter a certeza, aproximamo-nos e vimos uma menina a chorar, desesperada, no chão, com a mochila toda rasgada e os óculos partidos.

    - Vocês não têm noção?! - gritou um amigo meu.

    - Não entendo que tipo de pessoas é que vocês são para conseguirem fazer isto a alguém! - disse eu.

    Eles desataram a fugir, covardes, mas, felizmente, nós conseguimos ver a cara deles para testemunhar o acontecido e fazer justiça.

    Não hesitei: fomos eu e mais duas amigas a correr, em pânico, chamar um adulto, enquanto outros ajudavam-na a levantar-se.

    Eu ainda não conseguia acreditar na cena que vira, as pessoas conseguem mesmo ser horríveis a níveis extremos.

    Trouxemos uma auxiliar connosco e fomos diretamente à enfermaria para ver se estava tudo bem, e logo de seguida, dirigimo-nos à Direção para contar a história toda.

    Estávamos todos em choque com o que ela contara, inclusive o Senhor Diretor,. Deixámos tudo registado e ficámos com a certeza que consequências justas iriam ser aplicadas.


Matilde Pinheiro Magalhães n°18 8ºC