quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Países onde nascer no feminino pode ser uma sentença de morte - Texto Informativo (Voz ao Aluno)

 

    Há países onde o nascimento de bebés do sexo feminino é considerado um fardo para os pais e até onde as mulheres são vistas como inúteis pela sociedade se não se casarem.

    O machismo é algo muito presente nalguma população, o que faz com que essa queira ter, no seu país, a presença de mais bebés do sexo masculino, pois acreditam que eles têm mais capacidades, são mais inteligentes, fortes, focados e melhores para  o mercado laboral, ao contrário das mulheres às quais é dado o rótulo de fracas, muito delicadas, demasiado emotivas, incapazes de trabalhar...

    Tudo isto faz com que a retirada das recém-nascidas aos pais, ou até mesmo o seu abandono por estes, seja comum.

    Como se isso ainda não fosse suficiente, existem imensos casos onde as bebés nem chegam sequer a nascer, fruto da decisão da progenitora após a família descobrir, caso contrário, também elas serão vítimas de violência.

    Na Índia, por exemplo, estima-se que, diariamente, 13 mil e quinhentas bebés do sexo feminino sejam vítimas de aborto ilegal.

    Nas áreas rurais, a sua morte acontece maioritariamente após o nascimento, já nos meios urbanos verifica-se o contrário. Aí ,os abortos são mais comuns devido ao acesso a testes que permitem saber se é menina ou menino.

    Isto não acontece apenas na Índia, mas também na China, no Paquistão, na Síria, no Afeganistão, no Sudão e noutros países onde a preferência pelo género masculino é predominante.

    Resta-nos esperar que um dia esta triste realidade mude...

Matilde Magalhães, 8ºC



Rubrica: Vamos treinar o estímulo cerebral?

    Para a aquisição das mais variadas competências que nos são solicitadas diariamente, é necessário envolver diferentes áreas do córtex cerebral e as funções por elas desempenhadas. 

    De modo a propiciar um desenvolvimento destas aptidões, a equipa da BE propõe-te que instales nos teus dispositivos móveis as seguintes aplicações criadas por cientistas, de forma a incrementar essas competências através de jogos que envolvem Velocidade, Memória, Atenção, Flexibilidade, Solução de Problemas, Matemática, entre outras.

APP LUMOSITY


APP STROOP TEST



APP TMT (TRAIL MAKING TEST)

Vais ver como aprender é divertido! 




quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Rubrica: Bibliografia pedagógica na biblioteca escolar

 

Recomendação número 2

"Apoio EDUCATIVO acaba Reprovações?"

“Uma coisa vai mudar – não vão mais "chumbar"

por ano 20% a 40% de alunos”. (1993)


Com este título algo provocativo, “Apoio EDUCATIVO acaba Reprovações?”, os autores deste livro colocam as questões do sucesso escolar num patamar diferente do que era habitual até esse momento (1993). No dobrar da década de 90 do século passado tinha surgido o novo modelo legal de avaliação dos alunos, culminando a reforma do sistema educativo começada alguns anos antes. Sublinhe-se que o “parto” não foi fácil. Só esse novo modelo de avaliação precisou de dois ou três diplomas em sucessivo reajuste.

A questão do sucesso/insucesso escolar é tradicionalmente, e ainda hoje, encarada de forma dicotómica e não dialética. Uns, dizem, “o aluno sabe ou não sabe. Se não sabe deve ser reprovado com a intenção de aprender aquilo que não adquiriu, tendo para isso a extensão de um novo ano letivo”. Já outros, fundamentados no facto de muitos dos alunos reprovados não terem beneficiado com isso, apontam num sentido de valer mais a pena fazer o aluno transitar, mantendo-o no seio do grupo de trabalho a que pertenciam e esperando que as atitudes e aquisições do aluno em causa, entretanto se modifiquem no sentido positivo.

Hoje todos sabemos o que resultou de tudo o que foi acontecendo no sistema relativamente ao “sucesso”. De facto, os 20 a 40% de insucesso escolar, vulgo reprovações, desapareceram. Mais por artes do inefável que por virtudes concretas. Quando vemos nas pautas alunos a transitar com 4, 5 e mais níveis inferiores a três, todos nós, professores, alunos, encarregados de educação, consideramos que algo vai mal no reino da Educação em Portugal. Mas como todos sabemos que até os placebos possuem artes curativas, lá nos vamos contentando e fechando os olhos. Convenhamos que a alternativa anterior também não era, realmente, grande coisa.

Neste livro que se insere na segunda corrente de pensamento dicotómico, existe uma nuance. Consiste ela em considerar que usar “Apoios Educativos” e outras formas de trabalho tecnicamente bem formulados e aplicados aos alunos pode compensar a falta das aprendizagens não realizadas, assim permitindo o sucesso desejado.

Será que é válido este raciocínio? Não passará ele de uma formalidade pedagógica despida de conteúdo real? Será que os “Apoios pedagógicos” são, de facto, sinónimo de aprendizagens reais? Pela minha parte tenho algumas dúvidas e penso que o início da solução estará, antes e primeiro, na procura de opções político-pedagógicas para as aprendizagens que pretendemos fazer adquirir pelos alunos. Definida a finalidade, de seguida será fulcral desenhar uma filosofia pedagógica renovada escorada num investimento acrescido no Ensino Público reforçando desde logo, e substancialmente, os seus meios. E isso nunca aconteceu em Portugal.

E tu, meu caro ou minha cara leitora, o que pensas? Convido-te a ler este livro que faz parte do espólio da nossa biblioteca. Ler livros onde constam ideias diferentes das nossas torna-se muitas vezes tão ou mais enriquecedor do que aquelas leituras que confirmam as nossas certezas. Este livro coloca-se e orgulha-se de uma perspetiva técnica (eu diria mesmo tecnocrática). A esse nível apresenta algumas sugestões interessantes. Sendo este tipo de perspetivas geralmente as que se assumem como instrumentos do poder dominante - neste caso a implementação da reforma Roberto Carneiro - todos aqueles que assumem uma postura crítica são colocados perante um largo conjunto de temas para debater. Penso que só por isso vale a pena ler este livro.

Henrique Santos

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Rubrica: Bibliografia pedagógica na biblioteca escolar

 

    Vamos começar esta semana a recomendar um livro de temática pedagógica existente numa secção da nossa biblioteca na Escola Básica Escultor António Fernandes de Sá.

Recomendação número 1

"A Escola da Nossa Saudade"



“A escola é um recheio de memórias, uma ideia de morna saudade.”

Antunes da Silva, Terras do nosso Pão


    A ideia de ficcionar as memórias será talvez o processo mais expandido na literatura, seja ela de que
género for.
    Luís Souta, um professor vinculado à formação de professores, escreveu faz já muitos anos, trinta e três crónicas para a revista “a Página da educação”. Reunidas em livro da Profedições sob o título “Escola da Nossa Saudade”, tornaram-se extremamente atrativas, principalmente para os docentes que viveram a escola do regime político anterior à democracia pós 25 de Abril, seja como alunos e alguns também como professores.
    As estórias contadas, sobretudo as inventadas em parte ou no seu todo, são simplesmente deliciosas de se ler.
    O livro está na nossa biblioteca. Procura-o, começa a ler e verás que só pararás no fim da última página.

Henrique Santos.

2023-11-13.

 

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Leitor(es) Surpresa! O que é bom vem aos pares!

 


      O escritor Virgílio Gonçalves e a sua esposa, a poeta Fátima Gonçalves, concederam-nos o privilégio da sua presença, em mais uma sessão da iniciativa Leitor Surpresa, no âmbito do Projeto de Leitura "10 Minutos a Ler". 
           Os nossos ilustres convidados brindaram-nos com inúmeras dádivas: a sua disponibilidade, a sua dedicação, a sua simpatia, bem como compilações de tertúlias poéticas que dinamizam (foi oferecida uma por aluno), leitura expressiva de poemas e segmentos narrativos (acerca da temática da discriminação e do racismo), diálogo com os alunos sobre a temática em apreço e troca de impressões sobre a relevância da leitura.

            Deram ambos também o exemplo de como era ser aluno nos tempos da Ditadura, os abusos físicos, psicológicos e emocionais sobre os alunos, a incidência na memorização sem a compreensão, a humilhação das "orelhas de burro". A rotina de ir descalço para a escola, com a lousa, onde dedos frágeis e, por vezes, doridos, escreviam palavras trémulas. A escola como uma gaiola enferrujada do medo.
               A aprendizagem andou de mãos dadas com a motivação, os olhos entusiasmados de quem faz a leitura de uma leitura! 

               Por vezes, as palavras são insuficientes para exprimir um agradecimento genuíno e terno, mas fica aqui o nosso "Muito Obrigada!", pois a aprendizagem que fica, que marca, que se sedimenta na alma é feita de momentos assim!

              

Concurso "Faça Lá uma Quadra de S. Martinho"


      Já é S.Martinho outra vez. é impressão nossa, ou o tempo passa rapidamente, esvoaçante como a capa que o S.Martinho ofereceu ao mendigo?
        Magustos, castanhas assadas,...são tantas as tradições desta época; não esqueçamos as quadras, as típicas quadras de S.Martinho! Deixamos-te aqui alguns exemplos, para te inspirares: 

A lenda de S. Martinho
é fácil de decorar.
O que ela simboliza
É que custa praticar!

Vós sabeis, no S.Martinho
Chega o verão, de repente
Para nos mostrar a todos
Como Deus ficou contente!

S.Martinho, lembra ao povo
Galhofeiro e folgazão
Que a forma de uma castanha
É a firma de um coração.

    Agora é a tua vez: elabora uma quadra de S.Martinho e envia, até dia 14 de outubro, para silviapinto@escultorfsa.pt
        Claro que há prémios quentinhos e bons para os vencedores!
        


 

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Concurso de Escrita Criativa: Racismo no Séc.XXI? Naa...deve ser engano!

 


Visiona com atenção o vídeo da última publicação do Blogue e inspira-te nesta imagem. 
A equipa da Biblioteca Escolar tem um desafio para ti! 

  1. Escreve, em modo tempestade de ideias, todas as palavras que afloraram a tua mente (e o teu coração) ao visionar o vídeo "A Infame KKK".

  2. Elabora uma narrativa que inclua um episódio racista ou de discriminação. A ação da narrativa deve desenrolar-se em contexto escolar, tendo por base as interações e as dinâmicas entre alunos e o protagonista, que deve ser vítima de racismo. 

  3. Envia o teu conto para silviapinto@escultorfsa.pt    A tua narrativa deve suscitar o debate de ideias sobre os temas do preconceito, discriminação, bullying e inclusão.
  4. Deverás escrever um conto que permita uma versão para texto dramático (investe aí no diálogo!) e verás o teu conto a ser representado pelos alunos do Clube de Teatro.
  5. Naturalmente, o conto mais bem classificado pelos jurados será merecedor de um...tesouro!


quarta-feira, 1 de novembro de 2023

DIA DAS BRUXAS AEEAFS



     E mais um Halloween! Doçura ou travessura? 

     O nosso Agrupamento não poderia deixar de celebrar esta data, a qual mereceu um convívio "assustadoramente" divertido na escola JI/EB de Gervide (com bifanas de acalentar o estômago e a afugentar fantasmas), bem como a realização de trabalhos alusivos à data e declamação de contos de assustar na Biblioteca da escola sede, devidamente decorada para fazer tremer até os mais audazes. 

    Os alunos das turmas do 5ºB, 6ºA, 6ºB, 6ºC e 6ºD ouviram e participaram ativamente no desenrolar de duas narrativas "assustadoras": «O Fósforo apagou-se» e «A Bruxa».
     Mantém-se aberto o Concurso "Contos de Fazer Tremer", não se esqueçam... os prémios são de arrepiar cabelo!😯