domingo, 13 de julho de 2025

LITERATURA INFANTIL... JUSTIFICA-SE?

     C.S. Lewis acreditava que uma história infanto-juvenil apreciada apenas por crianças e jovens era uma má história. Tchékhov foi um pouco mais longe... para ele, o problema não se limitava ao facto de haver histórias infantis que não apelavam ao interesse dos adultos (as tais da definição de Lewis para uma má história para crianças), mas que houvesse uma necessidade de leitura dedicada especificamente à infância e à juventude.

    A 21 de janeiro de 1900, Tchékhov, doente e febril com uma gripe, escreveu a um amigo, Rossolimo, dizendo: "não sei escrever para crianças; os chamados livros infantis não me agradam nem acredito neles". Curiosamente, também Saramago afirmou não saber escrever para crianças, justamente no início de A Maior Flor do Mundo, um conto supostamente para crianças escrito por ele!

    A Tchékhov a literatura infantil enquanto subgénero parecia uma construção artificial e desnecessária: os jovens deveriam ler o que os adultos reconhecem como boa literatura. Segundo ele, tem que ser o critério da importância da mensagem e não o da idade. Anderson, Gogol, são facilmente lidos tanto por crianças, como por jovens ou adultos. "Não se devem escrever livros para crianças, mas sem saber escolher entre tudo o que é escrito (nomeadamente para adultos) aquilo que lhes pode ser lido ou dado a ler". Em suma, Tchékhov acreditava não haver necessidade de inventar um tipo especial de literatura. O que é preciso é saber escolher.

    Tchékhov não defendeu esta perspetiva por desprezo à infância, pelo contrário, fê-lo por respeito, recusando infantilizar o que não pode ser infantilizado. A analogia médica que Tchékhov usa na carta é bastante esclarecedora: "saber selecionar entre os medicamentos e administrá-los em doses adequadas é o método mais coerente do que inventar um remédio especial porque o doente é uma criança". A literatura infanto-juvenil era esse remédio. Não seria preciso fabricá-lo: bastaria dar às crianças e aos jovens as doses certas do que já existe ou poderá vir a existir.

    Poder-se-á argumentar contra Tchékhov, sabendo (como sabemos) que há livros que foram escritos especificamente para um público infanto-juvenil. Pensemos, no entanto (e apenas para dar um exemplo), no livro Alice no País das Maravilhas.

Afonso Cruz, O Vício dos Livros

UM BOM VÍCIO, O DE LER...

     Uma biblioteca cheia de livros (mesmo que muitos ainda não tenham sido lidos) é uma biblioteca enorme porque contém em si a semente da possiblidade. É imensa, porque inclui desejo. Quem a criou e alimenta possui, com certeza, desejo acima das suas possibilidades, e isso define a sua ambição. Nunca concretizaremos plenamente os nossos desejos, mas o tamanho da biblioteca pode evidenciar o tamanho da ambição e o tamanho dos potenciais leitores. O leitor tímido terá um ou dois livros por ler, um leitor ambicioso terá logicamente mais. Em japonês, existe uma palavra para a pilha de livros por ler: tsundoku.

    Seria expectável que um grande leitor fosse aquele com menos livros por ler, pois já leu muitos, mas não é isso que acontece. O melhor leitor tem cada vez mais livros por ler, um maior tsundoku. Quanto mais lê, mais a lista dos livros que quer ler aumenta.


Afonso Cruz, o vício de ler

sexta-feira, 20 de junho de 2025

PRÉMIO LITERÁRIO ALMEIDA GARRETT - MAIS UMA EDIÇÃO INESQUECÍVEL

       No passado dia 18 de junho, realizou-se, pelas 21h30, no Auditório da Junta de Freguesia de Oliveira do Douro, a cerimónia da Entrega de Prémios do Concurso "Prémio Literário Almeida Garrett". Este concurso, dinamizado pela Junta há vários anos, destina-se a todas as escolas públicas e privadas de Oliveira do Douro, incentivando a criação literária e o espírito criativo dos alunos.

        Os trabalhos a concurso têm de ser originais, da autoria dos alunos, seguindo as fase de planificação, escrita e revisão textual (esta última, sob orientação da docente de Português, da Professora Titular de Turma e das Professoras Bibliotecárias).

       Todos os participantes receberam Diplomas de Participação e os Vencedores receberam também uma vale FNAC.

      Felicitando todos os participantes, destacamos aqui os alunos premiados do nosso Agrupamento:

      Escalão A: 1ºciclo - 2º Lugar: Sofia Cunha "O Dia em que Almeida Garrett descobriu o Teatro" (Escola Básica do Outeiro)

                            1ºciclo - 3º Lugar: Olívia Santos "A Estrela" (Escola Básica do Outeiro)

         Escalão C: 9º ao 12ºano

                       9ºano - 2º Lugar: Vansh Kaler "O Pior Tolo é o que não quer...Ler" (Escola Escultor António Fernandes de Sá)

                           9ºano - 3º Lugar: Marta Dias "A Voz da Memória" (Escola Escultor António Fernandes de Sá)

   Muitos Parabéns a todos! 

           

   


      

sexta-feira, 13 de junho de 2025

MULTICULTURALIDADE

MULTICULTURALIDADE 

 

      O fenómeno da multiculturalidade é, incontornavelmente, uma realidade dos nossos dias.

    A multiculturalidade, cada vez mais presente no mundo globalizado, promove uma convivência enriquecedora entre diferentes povos. Além disso, fortalece os elos de amizade, pois o contato com novas culturas gera (ou deverá gerar) respeito e empatia.

  É certo que há vozes discordantes relativamente à recetividade e acolhimento, mas, não raro, são pessoas menos eruditas, com menos sensibilidade e com um pensamento crítico toldado por dogmas e estigmas que devem ser combatidos.

   Ao mesmo tempo, a diversidade cultural contribui para a diplomacia entre nações, já que aproxima sociedades por meio do diálogo e da cooperação. 

  Por outro lado, o uso de diferentes línguas amplia o conhecimento e facilita a comunicação global. Dessa forma, conhecer culturas variadas permite o reconhecimento das qualidades do país que acolhe imigrantes. Com isso, estimula-se não apenas o respeito mútuo, mas também a integração social.

   Para além disso, a presença de várias culturas impulsiona o desenvolvimento da economia, visto que atrai investimentos e amplia a oferta de serviços. Portanto, o crescimento demográfico gerado pela imigração é um fator positivo. Portugal tem beneficiado com mais mão-de-obra, o que fortalece setores essenciais e primários da economia.

  Logo, a multiculturalidade deve ser valorizada, pois contribui para o progresso económico e social. 

    Em conclusão, quando há abertura para o novo, todos ganham: o país, os imigrantes e a sociedade como um todo!

Texto realizado pelos alunos do 9ºC


ACOLHER...


     O fenómeno da multiculturalidade é, incontornavelmente, uma realidade dos nossos dias.

    Sendo assim, devemos conviver com os imigrantes de forma a não criar conflitos e não emitir comentários xenófobos, e até aprender um pouco da sua língua e dos seus costumes.

    Havendo cada vez mais imigrantes, o crescimento demográfico é notório, pois 15% da população portuguesa corresponde a imigrantes.

    Não posso deixar de referir que, com maior número de pessoas, teremos mais pessoas para trabalhar, ou seja, o país poderá ficar mais rico, pois conseguirá produzir mais produtos para existirem mais exportações e assim gerar mais dinheiro.

    Podemos ainda ganhar conhecimentos sobre a gastronomia e ganhar laços com outros países por darmos melhores condições aos seus emigrantes.

    Como muitos dizem (e eu não posso negar) é que muitos dos nossos portugueses também foram para fora trabalhar (e continuam a ir) para procurar melhores condições, tanto financeiras, como de vida; por isso, deixo aqui a pergunta para refletirmos todos: por que não acolhermos os imigrantes da mesma maneira que nos acolheram a nós nos outros países?


João Miguel Ramos Pereira, 9ºC

terça-feira, 10 de junho de 2025

VINDA DA ESCRITORA - LUÍSA SANTOS

      No dia cinco de junho, esteve presente, no Auditório da escola-sede, a escritora Maria Luísa Santos, para dinamizar sessões de apresentação dos seus livros:



Uma Lagarta na Magrafalândia
A Quinta das Modernices


       Na sessão das 9h30, marcaram presença as turmas do 5ºB, 5ºD e 5ºE;
na das 10h30, foi a vez dos alunos do 5ºA, 5ºC e 6ºA e, por fim, mas não menos importante, na sessão das 11h25, as turmas do 8ºA, 8ºB, 8ºC e 9ºC.




        Debateram-se temas importantes, como o uso excessivo dos telemóveis e a dependência aditiva das redes sociais.

        As leituras dramatizadas recorreram da melhor forma e foram momentos frutuosos, de aprendizagem e convívio sadio.



        Esta atividade teve a colaboração direta e muito ativa da docente e membro da Lília Afonso, a quem a Biblioteca Escolar, na pessoa da Professora Bibliotecária, Sílvia Pinto, muito agradece! 

sexta-feira, 6 de junho de 2025

MEUS QUERIDOS ALUNOS...

 ...como bibliotecária, sou professora de todos e por todos (todos, todos, todos) tenho o maior dos afetos e ternura! Desejo a todos os alunos as maiores felicidades e muitas alegrias, sucessos e sorrisos!

    Não posso, porém, deixar de destacar o quão levarei para a vida, no meu coração, os meus alunos do 9ºC💓💓💓💓💓💓💓💓💓💓💓💓💓

     Foi um privilégio privar convosco, uma honra conhecer-vos, uma aprendizagem entrar no vosso universo! Tantos momentos inesquecíveis, tantas horas de cumplicidade, tantas emoções (entre sorrisos e lágrimas..."e não há lágrimas de alegria"? A.B.I.)

      Assim, é com um muito sincero e acentuado apreço que manifesto aqui, para que se saiba, por vosso inteiro merecimento, a admiração que tenho por todos vós, pela vossa conduta e sentido de Humanidade, pelos exemplos de inteligência emocional (e, sim, cognitiva) e disponibilidade constante para aderir aos meus pedidos, pela motivação recíproca, pelo sorriso inspirador...

        Deixo aqui uma palavra a cada um de vós, alicerces nucleares do meu impulso para me levantar de manhã e vir para as escola. Por vós. Para vós.

         Umas palavras à Lua, com o seu olhar enigmático e belo, presença silenciosa e inspiradora de serenidade...

               Umas palavras à Ângela, que nunca baixa os braços perante a adversidade e tem sempre uma palavra de cuidado e carinho (vizinhas que somos) ...

          Umas palavras à Beatriz, a pessoa que eu quero ser quando crescer, de uma sinceridade brilhante e de uma inteligência refulgente...

                Umas palavras ao Bernardo, que tem luz própria, que está, não em órbita, mas bem no centro do seu próprio empenho e competência...

                Umas palavras ao David, o adulto na sala na esfera dos meninos, porto de abrigo do juízo, com sorriso tímido e a acertar em cheio, no meio da testa e com KO, no Golias da ignorância...

             Umas palavras ao Diogo...Diogo, Diogo...sim, está tudo bem comigo, porque, mesmo quando não estava, o teu cuidado em perguntar sempre, como quem vislumbra a tristeza no fundo dos meus olhos, fazia logo o encantamento do bem-estar...

              Umas palavras ao Guilherme, o menino de poucas palavras, mas o que não abundava em "paleio", superabundava em educação, presença e respeito...  

                    Umas palavras ao Hélder, a personificação do "be good, feel good", a quem nenhum Adamastor ("o gajo grande que é ,tipo, metade pedra") consegue abalar, menino de bons princípios e boa índole ...

                    Umas palavras à Jéssica, prova de que o valor não se mede aos palmos, que se quando abre a concha da timidez brilha a pérola das palavras certas e certeiras...

                     Umas palavras ao João, companheiro de cantorias, que nunca deixa nada por dizer, fazendo lembrar a rubrica do "Doa a quem Doer"😊😉

               Umas palavras à Leonor Santos, exemplo de doçura, de generosidade e persistência, ciente que, em algum momento, as sementes de empenho começarão a dar merecido fruto...

                     Umas palavras à Leonor Costa, dona do seu próprio e fascinante universo, onde, como num jardim proibido, só entra quem ela quiser e que solta o grito tantas vezes abafado nas nossas gargantas...

                          Umas palavras à Luana, de uma infinita doçura, meu gentil braço direito, assessora da minha mente aluada, de uma disponibilidade sem limites e de um empenho exemplar...

                    Umas palavras à Maria João, um furacão tornado gente, a menina dos múltiplos talentos, a "Mafaldinha" das verdades inconvenientes e das respostas sapientes...

                     Umas palavras à Leonor Dias, com o seu ar desportista e descontraído, que não continha o sorriso nas incontáveis situações engraçadas, mas rapidamente comutava para modo "atenção" quando a aula assim o obrigava...

                      Umas palavras ao Martim Rocha, forte como um rochedo, sereno como a brisa, educado, focado e com uma leitura precisa...

                    Umas palavras para a Matilde Magalhães, que é a pessoa que, se fossemos criados à sua imagem e semelhança, viveríamos no Jardim do Éden e estaria ainda viva a Esperança...

             Umas palavras à Matilde Sofia, tantas meninas numa só, turbilhão de emoções, redemoinho de sensações, que não busca perfeições e estava sempre pronta para quaisquer das minhas solicitações...

                  Umas palavras ao Miguel, inabalável, dedicado, mar de serenidade com as ondas sob a superfície...

                   Umas palavras à Taís, que nos presentava com a sua presença num ou noutro momento, suave, bela e fugidia como o vento...

                  A todos, o meu sentido e emocionado "OBRIGADA!"

   

                                     

 

                

              

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quarta-feira, 4 de junho de 2025

POEMAS DAS LETRAS - POEMAS DO 5ºC ,5ºD e 5ºE

    Tendo por base o poema de José Fanha "Viva o Vê", os alunos do 5ºC, 5ªD e 5ºE elaboraram poemas sobre as letras (tendo em conta uma letra do seu nome). E cá estão as composições poéticas para usufruto de todos! Muitas felicitações pelo magnífico trabalho poético!!!💕💕💕💕💕💕💕💕💕 Boas leituras!!!

Viva o Vê


Viva o vê de viatura

viva o vê de vegetal

vê de verde e de verdura

vê de vento e de vendaval.


E viva o vê!

Viva o vê de vagaroso

viva o vê de velocidade

vê de volta e de vistoso

vê de vida e de verdade.


E viva o vê!

Viva o vê de ventarola

viva o vê de vacinar

vê de vidro e de viola

vê de vaga e viajar.


E viva o vê!

Viva o vê de ventoinha

viva o vê de vasculhar

vê de vaso e de varinha

vê de verso e versejar.


E viva o vê ! E viva o vê ! E viva o vê!


                                           José Fanha, Cantigas e Cantigos


Viva o bê


Viva o bê de biblioteca 

viva o bê de badalam

bê de batatas e de bolsos

bê de brincar e de bicicleta.


E viva o bê! 


Viva o bê de Braga 

viva o bê de bombeiro.

Bê de biografia e de bola.

Bê de bilhão e de bolo.


E viva o bê!


Viva o bê de bonita

viva o bê de bombom 

bê de brinco e de barriga 

bê de borracha e de batom.


E viva o bê.


Viva o bê de borboleta 

viva o bê de baleia 

bê de Brasil e de Barcelona 

bê de bateria e de bota.


E viva o bê! E viva o bê! E viva o bê! 

                                         Beatriz Ferreira, 5ºC


Poema viva o cê


Viva o cê de cão.

Viva o cê de cavalo.

Cê de campo e de carvão.

Cê de caderno e de calo.


E viva o cê!


Viva o cê de cantar.

Viva o cê de catota.

Cê de cegonha e de cavalgar.

Cê de Carlos e de Carlota.


E viva o cê!


Viva o cê de cone.

Viva o cê de cadeira.

Cê de canela e de clone.

Cê de canto e de carteira.


E viva o cê!


Viva o cê de capa.

Viva o cê de colher.

Cê de carvalho e de contracapa.

Cê de coelho e de comer.


E viva o cê! E viva o cê! E viva o cê!

                                     Caio Pinto, 5ºC


Viva o "Éfe"


Viva o F de família

viva o F de feliz

fê de fila e de faxina 

fê de Fábio e de falou


E Viva o F!


Viva o F de feira

viva o F de Fabiana

fê de figura e de feliz 

fê de fofoca e de fada.


E Viva o F !


Viva o F de frio 

viva o F de fogo

fê de falar e de fazer 

fê de figurinos e de fora.


E Viva o F!


Viva o F de foto

viva o F de foca

fê de fava e de forma

fê de festa e de fone.


E Viva o F! E Viva o F! E Viva o F! 


                                   Fernando, 5ºC

Viva o Á!


Viva o Á de amarelado

Viva o Á de amor

Á de açúcar e de autor

Á de aranha e de atrelado.


E viva o Á!


 Viva o Á de amora

 Viva o Á de apito

 Á de anel e de agora

Á de anjo e de aflito.

  

E viva o Á!


Viva o Á de abacate

Viva o Á de amigo

Á de armário e de ázigo

Á de abelha e de alicate.


E viva o Á!


Viva o Á de azar

Viva o Á de afia

Á de agulha e de abanar

Á de azul e de azia.


E viva o Á! E viva o Á! E viva o Á!

                                                  Guilherme, 5ºC


Viva o erre


Viva o erre de refletir

Viva o erre de razão

Erre de radical e redimir

Erre de racional e religião.


E viva o erre!


Viva o erre de reduzir

Viva o erre de resistir

Erre de realização e risco

Erre de raçzão e rústico.


E viva o erre!


Viva o erre de registar

Viva o erre de ressoar

Erre de reaver e retornar

Erre de reverter e reutilizar


E viva o erre!


Viva o erre de recuar

Viva o erre de reverenciar

Erre de rotação e ressonar

Erre de repetição e reiniciar.


E viva o erre!E viva o erre!E viva o erre!


Rafael Reis,5°C

Viva o erre


Viva o erre de revista

Viva o erre de revisão

Erre de rádio e de razão

Erre de raiva e de rececionista.


E viva o erre!


Viva o erre de rua

Viva o erre de reunião

Erre de recuar e de régua

Erre de remate e de receção.


E viva o erre!


Viva o erre de rosa

Viva o erre de remédio

Erre de recesso e de religiosa

Erre de recuperação e de reboque.


E viva o erre!


Viva o erre de roleta

Viva o erre de ranheta

Erre de rosa e de ralheta

Erre de Rafael e de Rodrigo.


E viva o erre! E viva o erre! E viva o erre!

                                        Rodrigo Bretes, 5ºC


Viva o vê


Viva o vê de velho

Viva o vê de verduras

 Vê de veloz e de viver 

 Vê de voz e de vencer.

 

E viva o vê!

 

Viva o vê de vela

Viva o vê de vencido

 Vê de Vasco e de visionar

 Vê de vendaval e de visitar.

 

E viva o vê!

 

Viva o vê de vender

Viva o vê de vinho

Vê de viola e de ver

Vê de verdadeiro e de vidro.

 

E viva o vê!

 

Viva o vê de verde

Viva o vê de vermelho

Vê de Vénus e de vilão

Vê de vespa e de visão.

 

E viva o vê! E viva o vê! E viva o vê!

                           Vasco, 5ºC


                                  Viva o Éfe


Viva o efe de frango 

viva o efe de fio

efe de França e francês 

efe de filha e de frio.


E viva ao efe!


Viva o efe de fegol

viva o efe de flamingo

efe de framboesa e fruta

efe de felicidade e futebol.


E viva ao efe!


Viva o efe de falta

viva o efe de falsa

efe de fresco e frangueiro 

efe de floresta e fevereiro.


E viva o efe! 


Viva o efe de francesinha 

viva o efe de fanfarra 

efe de figo e figueira 

efe de força e florzinha.


E viva o efe! E viva o efe! E viva o efe! 


                                     Yara Filipa, 5ºC


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 Viva o A


        Viva o A de autocarro

        viva o A de animal

        A de azeite e de ardósia

        A de areia e de Algarve.


        E viva o A!

        

        Viva o A de alvorada

        viva o A de amendoal

        A de açude e de abrigo

        A de aluno e de amigo.

 

        E viva o A!


        Viva o A de andorinha

        viva o A de apagar

        A de ananás e de amendoim

        A de agosto e de armar.


        E viva o A!


        Viva o A de alecrim

        viva o A de aquecedor

        A de arma e de antena

        A de arte e de avançar.


        E viva o A! E viva o A! E viva o A!


                                                                              Ângela Serhiivna, 5ºD

     

Viva o bê

Viva o bê de barco.

Viva o bê de Bélgica.

Bê de buquê e de branco.

Bê de banana e de bravo.


E viva o bê!


Viva o bê de Brasil.

Viva o bê de boneca.

Bê de Barcelona e de biblioteca.

Bê de bando e de bandana.


E viva o bê!


Viva o bê de Bartolomeu Dias.

Viva o bê de borboleta.

Bê de Benfica e de brilhante.

Bê de burro e de bicicleta.


E viva o bê!


Viva o bê de boca.

Viva o bê de bastão.

Bê de boi e de bico.

Bê de bagas e balão. 


E viva o bê ! E viva o bê ! E viva o bê ! 



                                                                                           Bruno Pereira, 5ºD


                                     Viva o Dê


Viva o dê de dedo

viva o dê de dado

dê de dragão e de dinossauro

dê de diamante e de Dinamarca.


E viva o Dê!


Viva o dê de dizer 

viva o dê de determinantes

dê de dama e de distantes

dê de desafio e de deitar.


E viva o Dê!


Viva o dê de doer

viva o dê de dramatismo

dê de dançar e de deliciar

dê de décimo e de declamar.


E viva o Dê!


Viva o dê de declaração

viva o dê de direção 

dê de decimal e de decisão 

dê de diferente e de deixar. 


E viva o Dê! E viva o D! E viva o Dê! 

                               Denise, 5ºD


Viva o el


Viva o el de laço 

viva o el de lagarto

el de limão e de lenço

el de Lisboa e de Lituânia.


Viva o el!


Viva o el de legumes

viva o el de laranjal

el de leite e de Litoral

el de Luísa e de leitura.


Viva o el! 


Viva o el de largo
viva o el de lupa

el de levar e de limpa

el de local e de longe.


Viva o el!


Viva o el de letra

viva o el de lição

el de lama el de lábio

el de labirinto el de leão.


E viva o el! E viva o el! E viva o el!


Leonor Monteiro, 5D 

Viva o i


Viva o i de Inês

viva o i de Isaura

i de Isabel e de Isabela

i de Irene e Iris.


Viva o i! 


Viva o i de imaginação

viva o i de inspiração

i de intuição e de inclusão

i de indicação e informação.


Viva o i!


Viva o i instalação

viva o i de introdução

i de impaciente e inteligente.

i de invenção e interação.


Viva o i!


Viva o i de ida

viva o i de ir

i de infância e de importância

i de interesse e inocência.


Viva o i! Viva o i! Viva o i!


                        Inês, 5ºD

Viva o eme


Viva o eme de mito

viva o eme de mistério

eme de monstros e de monstruosidade

eme de mau e maldade.


E viva o eme!


Viva o eme de manga 

viva o eme de maracujá

eme de mesa e massa

eme de morango e musse.


E viva o eme!


Viva o eme de Martim 

viva o eme de Manuel

eme de melodia e de Maria

eme de Margarida e de Mia.


E viva o eme!


Viva o eme de monossílaba

viva o eme de monóstico

eme de máximo e mínimo

eme de mar e marinho.


E viva o eme! E viva o eme! E viva o eme!


                                            Martim, 5ºD

Viva o esse


Viva o esse de sapato
viva o esse de salão
esse de sol e de sardinha
esse de sopa e de sabão.

 E viva o esse!

Viva o esse de sorriso
viva o esse de secar
esse de saco e de salto
esse de sonho e soletrar.

 E viva o esse!

Viva o esse de segredo
viva o esse de sinal
esse de selo e de sombra
esse de sono e de sal.

E viva o esse!

Viva o esse de semana
viva o esse de saber
esse de som e serenata
esse de sede e de sofrer.

 E viva o esse! E viva o esse! E viva o esse!


                        Stepan Afanasev Antonovich, 5ºD



Viva o A


Viva o A de ar

viva o A de azarado

A de acordar e de arfar

A de aprovado e amarrado.


E viva o A!


Viva o A de aberto

viva o A de avião

A de Artur e de Alberto

A de ação e de abanão.


E viva o A!


Viva o A de amora

viva o A de amigo

A de afora e de agora

A de altivo e de abrigo.


E viva o A!


Viva o A de animal

viva o A de abraçar

A de arraial e de afinal

A de adorar e de amar.


E viva o A! E viva o A! E viva o A!


                                Artur Pinheiro, 5ºE

Viva o cê


Viva o cê de celebrar 

Viva o cê de cruzeiro 

cê de caixa e de cabana

cê de cão e de caminho.


 E viva o cê!


Viva o cê de casa 

viva o cê de campainha 

cê de computador e de capoeira

cê de confusão e de cabide.


E viva o cê!


Viva o cê de cadeira 

viva o cê de cérebro 

cê de começam  e de convite

cê de classroom e de cenoura.


E viva o cê!


Viva o cê de Cleverson 

viva o cê de  Carol

cê de carinhoso e de Cláaudia

cê de coração e de carrossel.


E viva o cê! E viva o cê! E viva o cê!


                                Cleverson, 5ºE

Viva o Cê

 

Viva o Cê de cavalo 

Viva o Cê de cadeira

Cê de caneta e crocodilo

Cê de cantigas e canseira.


Viva o Cê! 


Viva o Cê de couro

Viva o Cê de cavaleiro

Cê de cabelo e caro

Cê de corretor e carneiro.


Viva o Cê! 


Viva o Cê de cenoura

Viva o Cê de caderno

Cê de cedo e cara

Cê de complemento e certo.


Viva o Cê! 


Viva o Cê de calcário

Viva o Cê de circular

Cê de cor e calendário 

Cê de cabide e castrar.


Viva o Cê! Viva o Cê! Viva o Cê!

                                   

                                     Mafalda Florim, 5ºE

Viva o eme


Viva o eme de melancia

Viva o eme de milho 

eme de maçã e de morango 

eme de manga e de melão.


Viva o eme!


Viva o eme de macaco

Viva o eme de mamute

eme de mosquito e de minhoca 

eme de mariposa e de morcego.


Viva o eme!


Viva o eme de menina 

Viva o eme de mulher 

eme de mãe e de magnífica

eme de magia e de mundo.


Viva o eme!


Viva o eme de música

Viva o eme de microfone

eme de margarida e magenta 

eme de mar e Mara.


Viva o eme! Viva o eme! Viva o eme!


                          Mara Cardoso, 5ºE

Viva o efe


Viva o efe de fortuna

viva o efe de folha

efe de Francisca e de faca

efe de fartura e de festival.


E viva o efe!


Viva o efe de futebol

viva o efe de foto

efe de face e de frango

efe de foca e de feira.


E viva o efe!


Viva o efe de família 

viva o efe de feriado

efe de formiga e de Fátima

 efe de Fernanda e de flamingo.


E viva o efe!


Viva o efe de fantástico

viva o efe de falta

efe de folga e de finalista

efe de flor e de fogo.


E viva o efe! E viva o efe! E viva o efe!


                                      Maria Francisca, 5ºE

Viva o bê


Viva o bê de bola

Viva o bê de basquetebol 

Bê de balão e barcarola

Bê de banana e benzol.


E viva o bê!


Viva o bê de baliza 

Viva o bê de boneca

Bê de blox fruits e brisa

Bê de banco e biblioteca. 


E viva o bê!


Viva o bê de barro

Viva o bê de bata

Bê de boi e berro

Bê de baú e barata.


E viva o bê!


Viva o bê de boca 

Viva o bê de baleia 

Bê de buzina e broca

Bê de borboleta e braseira.


E viva o bê! E viva o bê! E viva o bê!


                                        Salvador, 5ºE