quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Entrevista ao cantor Carlos Miguel

 



         Entrevista ao cantor Carlos Miguel        


     Carlos Miguel, cantor versátil, mas sobretudo dedicado ao estilo musical pop latino, bastante conhecido em Portugal e ainda mais nas comunidades portuguesas de imigrantes (sobretudo na Suíça), com incontáveis presenças televisivas e inúmeros fãs, disponibilizou-se para nos responder a algumas questões...

–– Por que motivo se dedicou a ser cantor?

–– Gosto imenso de música e convivi com pessoas relacionadas com o universo musical desde muito cedo. Sempre achei fundamental fazermos o que gostamos, pois o trabalho absorve muito do nosso tempo; como se costuma dizer "Faz o que gostas e não terás um dia de trabalho na vida".

–– Em quem se inspirou?

–– Admiro imenso o talento natural, o desempenho vocal e em palco do David Bisbal, assim como do David Bustamante. Foram uma fonte de inspiração para mim, na altura de gravar o álbum. Identifico-me imenso com ambos.

–– Como começou a sua carreira?

–– No início, ainda muito novo (com cerca de doze anos) tocava instrumentos de percussão e bateria; depois passei a fazer coros e descobri que eu próprio tinha um “instrumento” para explorar (a minha voz). Então comecei a atuar em bares, ingressei em algumas bandas e fiz também entradas de artistas, já em contexto de exibições a solo.

–– Com que idade gravou o seu primeiro C.D.?

–– Com 27 anos.

–– Algumas das suas letras são autobiográficas?

–– A letra das canções “Quero Perder-me em teu Corpo” e “Por Ti” reflete momentos e emoções que vivi efetivamente.

–– Como define o relacionamento com as suas fãs?

–– É um relacionamento sadio, qualquer artista necessita do apoio dos fãs para se sentir motivado e valorizado no seu trabalho.

–– Em que medida é que a atual pandemia afetou e afeta a sua carreira?

–– Tudo mudou...e não propriamente para melhor. Resta aguardar por dias mais risonhos.

–– Como podemos conhecer melhor o seu trabalho?

–– Podem procurar por carlosmigueloficial no Youtube, no Instagram e no Facebook. Podem, se assim o desejarem, subscrever o meu canal no Youtube e acompanhar de perto todas as atualizações, seguindo-me nas redes sociais.

    Os alunos da turma do 6ºB agradecem a sua colaboração e disponibilidade e desejamos muito êxito para a sua carreira.


Dia Internacional do Idoso


Não somos mais aqueles cujo amor
imaginou a juventude eterna.
Hoje, idosos, os corpos sem calor...
O fogo da paixão agora hiberna.

Somente o amor, essa visão interna
consegue ainda ver todo o esplendor
da convivência cada vez mais terna
em saudades diárias a compor

e recompor, história por história,
as imagens dos dias consumidos
a fim de preservar mútua memória.

Mesmo que restem fatos esquecidos,
no turbilhão da vida transitória,
jamais se perderão, porque vividos.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Acorda, Rui!!!


      - Pssst!!!

      - Humm?! - balbuciou o Rui, estremunhado.

      - Acorda, Rui! Temos de falar! Estivemos reunidos e a tua falta de cuidado preocupa-nos!...

     Rui acorda e olha em seu redor: viu uma máscara cirúrgica, uma embalagem de gel desinfetante, uma barra da sabão, luvas descartáveis, uma viseira, proteções plásticas para o calçado... tudo a pairar no ar e tudo com um par de olhinhos particularmente zangados!

     Ainda um pouco ensonado, Rui espreguiçou-se e tentou arregalar os olhos... 

     - O que vem a ser isto?! Um truque de ilusionismo?! O meu quarto está assombrado?!

     - A verdade é que (tal como os brinquedos, mas disso há muito que as criança desconfiam) os objetos também ganham vida quando ninguém está a olhar. Só que nós também observamos e reparamos que, desde que viemos para esta casa, tu não no dás qualquer importância! - disse a máscara a abrir e fechar as dobrinhas como se uma mão invisível a manobrasse.

      - E devia dar? Eu não estou doente!

      - É precisamente por isso que devias valorizar-nos e, sobretudo, fazer uso de todos nós! - interrompeu o sabão, de um azul e branco ondulante, a fazer lembrar um oceano compactado numa barra. A torneira, por estar presa às canalizações, não se consegue deslocar, mas manda cumprimentos e...muitas saudades! É tão raro lavares as mãos!

      Fingindo não ouvir (e enquanto se lembrava de ter estado a lamber o dedos depois de comer um chocolate de leite, no dia anterior), o Rui perguntou à máscara:

      - Tu serves para quê?

      - Sirvo para proteger as vias respiratórias. - explicou a máscara, em tom sereno.

      - Do tal vírus, o Covid-19, essa cena que dá tanto na televisão?

      - Desse e de outros vírus e agentes patogénicos.

      - Agentes quê??

      - Pa to gé ni cos - pronunciou, devagar, a máscara - e olha que o vírus não é uma "cena que dá na televisão". É um vírus que deixa as pessoas muito doentes e até provoca a morte! 

       Neste instante, o gel desinfetante ficou deveras irritado:

       -  E eu ainda estou por abrir! Antes que perguntes, sirvo para desinfetar as mãos e os objetos.

       - Não ia perguntar - disse o Rui, com desdém - eu já sabia! Só que olha bem para as minhas mãos - sugeriu, enquanto estendia as mãos diante de si, como que a simbolizar o número dez - não vejo vírus nenhum!

       - Really? - pronunciaram, com desdém, as luvas descartáveis. - Os vírus, os germes, as bactérias,...não são visíveis a olho nu! Só dormes aqui ou também dormes nas aulas de Ciências?

       - Pois...quanto a isso de dormir, é melhor não falar...mas já percebi: as mãos podem estar sujas e parecerem limpas. Vou ter muito mais cuidado. Vamos ser todos amigos íntimos.

        - Sim, de nós não precisas de manter o isolamento, mas das outras pessoas, sim Virá ainda o tempo dos abraços, que vão saber tão bem! Para já, se gostas das pessoas, se te preocupas com elas e contigo...mantém a distância! - sugeriu a viseira.

        Se o Rui estaria ainda a sonhar ou se algo aconteceu nesta magia que é a criatividade das histórias,  deixamos isso ao prezado leitor, mas que a partir daquela noite o Rui começou a cumprir escrupulosamente todas as regras de prevenção, ai lá isso cumpriu. 

        E tu? 

Turma: 6ºB

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

E como é com a Biblioteca Escolar?

 



   No serviço da Biblioteca Escolar, mantém-se disponível o empréstimo domiciliário, o estudo individual e a utilização de três computadores (requer agendamento prévio, através do email silviapinto@escultorfsa.pt).

Para acesso à BE, o utilizador deverá dirigir-se obrigatoriamente ao balcão de atendimento, para qualquer serviço, respeitando a sinalética, de acordo com as normas de distanciamento. Apenas um aluno, de cada vez, será atendido ao balcão. Os restantes terão que esperar no exterior da BE, numa única fila e observando as regras de distanciamento.

A Biblioteca Escolar irá partilhar recursos e divulgar iniciativas através do Blogue da Escultor, nos âmbitos de difusão de atividades, mas também no incentivo à participação ativa dos alunos como leitores críticos, promotores e produtores de conteúdos, pesquisadores e elementos participativos de todo o tipo de iniciativas relacionadas com a literacia da leitura, dos média, digital e informacional.

Os pedidos de empréstimo são feitos exclusivamente online (silviapinto@escultorfsa.pt)

O empréstimo domiciliário deve ser devolvido até 8 dias após a requisição.

O utilizador depositará, numa caixa preparada para o efeito, o material que requisitou. Quer a caixa, quer o seu conteúdo serão depois colocados em quarentena.

Os documentos devolvidos ou manuseados na biblioteca pelos utilizadores vão ser colocados de quarentena durante 72 horas, num espaço isolado, apenas acessível ao professor bibliotecário. Os documentos em quarentena serão organizados por data de devolução.

Apenas será permitida a permanência na BE a 7 utilizadores em simultâneo, nos espaços/lugares devidamente assinalados, de modo a manter o distanciamento social e a possibilidade da adequada desinfeção. O utilizador deve esperar no balcão de atendimento pela autorização do professor bibliotecário que lhe indicará o local onde poderá permanecer. O utilizador deverá manter-se sempre no lugar que lhe foi indicado, adotar os procedimentos de etiqueta respiratória e de conduta social.

 

A Coordenadora de Bibliotecas,

Sílvia Pinto