domingo, 5 de outubro de 2025

Dia Internacional do Professor - Faz a correção dos erros sublinhados

CAÇA  AO ERRO

     Ao celebrarmos o Dia Internacional do Professor, decidimos matar dois coelhos de uma cajadada só, enaltecendo tão digna profissão e desafiando-te a indicar a forma correta dos erros (como é uma celebração, oferecemos a dica do sublinhado) que polvilham o seguinte texto:

    Ser Professor é Sê-lo Sempre💗



     Tu já te perguntastes qual a importância de ser professor? Não? Então, benvindo a este texto!

      Não vamos abordar o assunto em tom perjorativo, nem usar diminuitivos irónicos. Houveram muitos pensadores que não levaram este assunto assério, pois concerteza.

      No entanto, nós vamos adiar para mais tarde o humor (para não haver reprercusões). 

      Ser professor é tão revelante, que configura a base de quase todas as outras profissões!!!

     Vamos considerar 3 items: o mau-estar de uma sociedade sem professores, o bem que trás o ensino e como seria bom se todos podessem ter assesso à educação.

    Comecemos esta triologia de assuntos: uma sociedade não porgride sem escolas e sem ajentes educativos. O ensino é uma ponte de evolução para novos orizontes! O poder de cada professor é mais grande quando a comunidade reconheçe o seu valor...

   Concluindo, para que possa-mos valorizar a profissão docente e agradecer aos professores por o trabalho que a todos dedicão, vamos todos reflexionar sobre a importância de... ser professor!!!


quarta-feira, 1 de outubro de 2025

CONTOS DE FAZER TREMER


 

DIA MUNDIAL DA MÚSICA

     Desde a infância, que a música assume um papel de muito relevo na minha vida. A música está presente em praticamente todas as minhas atividades: quando estou a estudar, a música ajuda-me a ficar concentrado; quando estou a descansar, a música contribui para o meu relaxamento; quando me dedico a alguma iniciativa lúdica, a música aumenta a minha boa disposição; quando me sinto tenso, a música ajuda a aliviar tensões e a descomprimir.     

      A música possui vertentes preventivas, curativas e catárticas e sou defensor do recurso, à musicoterapia (em detrimento de terapias medicamentosas, químicas). Há imensas potencialidades nesta área ainda por explorar. A música é um ingrediente incontornável para adoçar a vida: reaviva memórias, proporciona sorrisos, amplifica os bons momentos…




DIA MUNDIAL DO IDOSO - PARCERIA DA BIBLIOTECA ESCOLAR COM O MOVIMENTO RESISTIR, MUDAR, AGIR

      

     É com muita satisfação que a biblioteca escolar celebrou um acordo de colaboração com a Doutora Rosa Maria Aranha, Licenciada em Direito e Pós-Graduada em Ciências Jurídicas, Fundadora e Diretora do movimento  Resistir, Mudar, Agir.

    Os idosos são guardiões da memória coletiva, pilares de sabedoria e de experiência que sustentam a nossa sociedade. Cada vida vivida é um testemunho de luta, conquistas e ensinamentos que não podem ser esquecidos nem desvalorizados. Defender os direitos das pessoas idosas é reconhecer a sua dignidade, respeitar a sua trajetória e garantir que continuem a ocupar o lugar que lhes é devido: no centro da comunidade, como cidadãos plenos e ativos.

     No entanto, muitos enfrentam discriminação, abandono, solidão e falta de acesso a cuidados adequados. A sociedade que marginaliza os seus idosos compromete o próprio futuro, porque desconsidera a base que a construiu.

    É nesse contexto que nasce o movimento Resistir, Mudar, Agir. Resistir às injustiças e ao preconceito contra a velhice. Mudar a mentalidade que vê o envelhecimento como fardo, em vez de reconhecer um valor humano e social incomensurável. Agir de forma concreta, por ações de sensibilização, iniciativas comunitárias e atitudes individuais, é uma forma de garantir que cada idoso viva com dignidade, respeito e conhecedor dos seus direitos

    Defender os idosos é defender a vida, a memória e o futuro. O movimento Resistir, Mudar, Agir é um chamado à consciência coletiva: porque envelhecer é um direito de todos, e a forma como cuidamos dos nossos idosos revela quem somos como sociedade.

terça-feira, 30 de setembro de 2025

A Paz

Paz, palavra pequena, mas com um grande significado. 
Paz, palavra pequena, mas tão abrangente – paz de espírito, paz familiar e a paz no mundo. 
Paz, palavra pequena, mas que se devia sobrepor a outras mais extensas ou seja a guerra, o poder e a ganância. 
Antes de mais, deixem-me dizer que podemos e devemos promover a paz diariamente. Por exemplo, na escola temos que respeitar todas as pessoas com as suas diferentes opiniões, formas de ser, características pessoais... Note-se que o exemplo tem que vir de casa, ou seja, dos familiares. 

Concluindo, se todos trabalhassem em busca de paz poderia ser que ela um dia se estendesse por todo o mundo!!!





 









        

        Gustavo Cerdeira

Citação para reflexão

      «Nós somos responsáveis pelos que cativamos.»

💚Antoine St. Exupéry

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

ENSINAR PARA A PAZ, ENSINAR PELA PAZ - Poemas

 

A Paz sem Vencedor e sem Vencidos

 

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Que o tempo que nos deste seja um novo

Recomeço de esperança e de justiça

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

 

A paz sem vencedor e sem vencidos

 

Erguei o nosso ser à transparência

Para podermos ler melhor a vida

Para entendermos vosso mandamento

Para que venha a nós o vosso reino

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

 

A paz sem vencedor e sem vencidos

 

Fazei Senhor que a paz seja de todos

Dai-nos a paz que nasce da verdade

Dai-nos a paz que nasce da justiça

Dai-nos a paz chamada liberdade

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

 

A paz sem vencedor e sem vencidos

 

Sophia de Mello Breyner Andresen, in Dual

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

A MÚMIA (Atividade de Escrita)

 

Lê com atenção o seguinte excerto do livro: Uma Aventura no Egito:

      «Enfiando as pernas pelo buraco, segurou-se no rebordo de pedra e depois deixou-se escorregar com a habilidade típica de quem está habituado a saltar muros.
       — Aleijaste-te, pá?
           A resposta foi um "Hum" que Pedro julgou vinda da boca do Chico, mas não vinha...
     Pouco depois, quando já todos tinham aterrado naquele novo compartimento subterrâneo e acenderam as lanternas para tentarem perceber onde estavam, iam morrendo de susto, porque no canto oposto jazia uma múmia! Como todas as múmias, tinha o corpo enfaixado em ligaduras brancas, mas os olhos remexiam-se e brilhavam no escuro.
      — "Hum!"
      — A mú... múmia falou? — perguntaram as gémeas espavoridas.
      — A... ga... ba... ba...
      Pedro gaguejava de cabelos em pé, os outros nem gaguejar conseguiam porque a língua se  colara ao céu da boca. Ísis ainda fez menção de voltar para trás, só que os músculos não lhe obedeciam. As pernas e os braços tinham ficado rígidos, os dentes batiam castanholas: tec...tec...
      Quem primeiro recuperou o sangue frio foi o Chico,que deu um passo em frente, atirou um feixe de luz para a cara da múmia. Como ela cerrou as pálpebras, deu outro passo em frente e disse a primeira coisa que lhe veio à cabeça em voz grossa e provocadora:
      — Ó múmia, estás viva ou morta?
      As dúvidas desfizeram-se de imediato, porque o corpo enfaixado se remexeu, as pálpebras agitaram-se e o gemido repetiu-se:
      — Hum!
      Aproximaram-se então devagar, a medo, mal acreditando no que os seus olhos viam.
      — Será o príncipe herdeiro? — perguntou um deles atarantado.
      — O príncipe era uma criança e esta múmia é de adulto!
     Entreolharam-se com cara de parvos, pois nem a conversa tinha nexo nem aquilo podia estar a acontecer.
      — Ninguém resiste milhares de anos debaixo da terra sem comer nem beber!
      — Hum!
      O gemido subira de tom, o corpo agitava-se agora como se fosse uma minhoca gigantesca.
      — Tira-lhe as ligaduras!
      — Tira tu!
      Rodearam-na, com um ar surpreendido, ansioso e expectante. Que raio lhes apareceria por baixo das ligaduras?
      Luísa inspirou como quem fareja, para constatar atónita:
      — Cheira a perfume!
      Então o João, que ainda não abrira a boca, ajoelhou-se, retirou um canivete do bolso e corajosamente pôs-se a cortar as ligaduras da cabeça da múmia.»


👉O que terá acontecido depois? Escreve uma conclusão para esta situação tão assustadora para este grupo de jovens amigos!

domingo, 7 de setembro de 2025

Recomeço...

        A Equipa da Biblioteca Escolar dá as boas-vindas a toda a comunidade educativa, desejando um ótimo ano letivo, repleto de conquistas, sucessos, triunfos e alegrias, pois pela...

      Fresca manhã da vida, recomeço...

Doutros orvalhos onde o sol se molha.
Nova canção de amor e novo preço
Do ridente triunfo que nos olha.

Larga e límpida luz donde se vê
Tudo o que não dormiu e germinou;
Tudo o que até de noite luta e crê
Na força eterna que o semeou.

Um aceno de paz em cada flor;
Um convite de guerra em cada espinho;
E os louros do perfeito vencedor
À espera de quem passa no caminho.

domingo, 13 de julho de 2025

LITERATURA INFANTIL... JUSTIFICA-SE?

     C.S. Lewis acreditava que uma história infanto-juvenil apreciada apenas por crianças e jovens era uma má história. Tchékhov foi um pouco mais longe... para ele, o problema não se limitava ao facto de haver histórias infantis que não apelavam ao interesse dos adultos (as tais da definição de Lewis para uma má história para crianças), mas que houvesse uma necessidade de leitura dedicada especificamente à infância e à juventude.

    A 21 de janeiro de 1900, Tchékhov, doente e febril com uma gripe, escreveu a um amigo, Rossolimo, dizendo: "não sei escrever para crianças; os chamados livros infantis não me agradam nem acredito neles". Curiosamente, também Saramago afirmou não saber escrever para crianças, justamente no início de A Maior Flor do Mundo, um conto supostamente para crianças escrito por ele!

    A Tchékhov a literatura infantil enquanto subgénero parecia uma construção artificial e desnecessária: os jovens deveriam ler o que os adultos reconhecem como boa literatura. Segundo ele, tem que ser o critério da importância da mensagem e não o da idade. Anderson, Gogol, são facilmente lidos tanto por crianças, como por jovens ou adultos. "Não se devem escrever livros para crianças, mas sem saber escolher entre tudo o que é escrito (nomeadamente para adultos) aquilo que lhes pode ser lido ou dado a ler". Em suma, Tchékhov acreditava não haver necessidade de inventar um tipo especial de literatura. O que é preciso é saber escolher.

    Tchékhov não defendeu esta perspetiva por desprezo à infância, pelo contrário, fê-lo por respeito, recusando infantilizar o que não pode ser infantilizado. A analogia médica que Tchékhov usa na carta é bastante esclarecedora: "saber selecionar entre os medicamentos e administrá-los em doses adequadas é o método mais coerente do que inventar um remédio especial porque o doente é uma criança". A literatura infanto-juvenil era esse remédio. Não seria preciso fabricá-lo: bastaria dar às crianças e aos jovens as doses certas do que já existe ou poderá vir a existir.

    Poder-se-á argumentar contra Tchékhov, sabendo (como sabemos) que há livros que foram escritos especificamente para um público infanto-juvenil. Pensemos, no entanto (e apenas para dar um exemplo), no livro Alice no País das Maravilhas.

Afonso Cruz, O Vício dos Livros

UM BOM VÍCIO, O DE LER...

     Uma biblioteca cheia de livros (mesmo que muitos ainda não tenham sido lidos) é uma biblioteca enorme porque contém em si a semente da possiblidade. É imensa, porque inclui desejo. Quem a criou e alimenta possui, com certeza, desejo acima das suas possibilidades, e isso define a sua ambição. Nunca concretizaremos plenamente os nossos desejos, mas o tamanho da biblioteca pode evidenciar o tamanho da ambição e o tamanho dos potenciais leitores. O leitor tímido terá um ou dois livros por ler, um leitor ambicioso terá logicamente mais. Em japonês, existe uma palavra para a pilha de livros por ler: tsundoku.

    Seria expectável que um grande leitor fosse aquele com menos livros por ler, pois já leu muitos, mas não é isso que acontece. O melhor leitor tem cada vez mais livros por ler, um maior tsundoku. Quanto mais lê, mais a lista dos livros que quer ler aumenta.


Afonso Cruz, o vício de ler