quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

NARRATIVAS VISUAIS DE NATAL - OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA

 ...que se podem tornar em contos escritos! Escolhe um link e escreve a tua interpretação da história que cada breve vídeo transmite. Enriquece o Blog com a tua narrativa!

https://www.youtube.com/watch?v=Fs0s6ER3-YM

https://www.youtube.com/watch?v=O1C9zOQpKG4

https://www.youtube.com/watch?v=WN18kGdPHzk

https://www.youtube.com/watch?v=vb-3NdH75d0

https://www.youtube.com/watch?v=ImowkpTfAw4

https://www.youtube.com/watch?v=6TovzOXeh24

https://www.youtube.com/watch?v=TzJCHCr8oSg

https://www.youtube.com/watch?v=YH2_NUKAZE0


7.ºD - Celebração de Natal

      No enquadramento do projeto Saúde Oral na Biblioteca Escolar e tendo presente a celebração da época natalícia, os alunos da turma do 7.ºD, bem como os seus Encarregados de Educação, foram convidados a participar numa iniciativa da equipa da biblioteca escolar para não deixar uma data tão relevante passar em branco, sendo o branco também uma das cores do natal, sobretudo na sua simbologia de Paz.

    No início, os alunos do 7.ºA, assim como os convidados, (marcaram também presença as professoras Ondina Noronha e Edite Duarte, que fizeram questão de trazer os seus alunos para assistir a esta atividade) viram dois vídeos alusivos à época natalícia. O primeiro vídeo consistiu na história do senhor Luís e da sua esposa Lilly e aborda o tema da solidão das pessoas mais idosas, durante todo o ano, mas principalmente nesta época festiva. O visionamento do filme foi acompanhado da leitura expressiva do conto " O Milagre de Natal".

https://www.youtube.com/watch?v=YvAqSEGng5A

    De seguida, os alunos Rodrigo, Martim, Afonso, Carolina, Cecília e Carolina Lima leram poemas de Natal oriundos da obra O Pai Natal Quer Ser Poeta...., da autoria de Isabel Lamas e Gil Martins (disponível na biblioteca escolar).  Foram também lidos os poemas "Paz , Amor, Natal" e "O Natal Dos Jovens Com Experiência".

    O aluno Martim leio também o conto "A Máquina Dos Brinquedos Avariou", da autoria da professora bibliotecária. A narrativa culmina com um momento de muita alegria e esse entusiasmo manteve-se durante a exibição do filme "O Natal Do Dente Vitinho". Ainda no contexto da importância da Saúde Oral e com o objetivo de sensibilizar para um esforça da escovagem nesta época de doces tradicionais, todos os alunos cantaram os temas "Eu Quero Ter Os Dentes Fortes" e "Eu Não Tenho Medo De Ir Ao Dentista" temas do projeto SOBE e incluídos no projeto da Elgydium "Se A Minha Escova Cantasse".

    Por fim, todos cantamos o tema "A Todos Um Bom Natal", ficando a promessa de uma nova atividade, em parceria com o SPO que tem por base o visionamento do filme "A Pequena Vendedora De Fósforos" e uma reflexão/debate sobre a empatia.

    A equipa da BE agradece a participação de todos neste momento tão pedagógico e divertido. 









segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

O BLOG É TEU: A HISTÓRIA DE GIOTTO (em contexto da obra O Cavaleiro da Dinamarca)

FIGURAS HISTÓRICAS EM O CAVALEIRO DA DINAMARCA     

Durante a viagem de regresso, o Cavaleiro da Dinamarca ouve a história de Giotto, um jovem pastor que passava os dias a guardar o rebanho e a desenhar nas pedras com carvões. Apesar de ser apenas um simples rapaz de 12 anos, tinha um grande talento para observar e reproduzir a realidade através da pintura.

Um dia, o famoso e prestigiado pintor Cimabue passou pela região onde Giotto apascentava o seu rebanho e elaborava as suas pinturas e ficou impressionado com a qualidade dos desenhos de Giotto. Reconhecendo o seu talento excecional, convidou-o a ir para Florença para ser seu discípulo e torná-lo um grande pintor.
Giotto aceitou e, trabalhando na oficina de Cimabue, desenvolveu-se até se tornar um dos maiores artistas do seu tempo, superando até a obra do seu mestre!
Uma curiosidade: certamente quase toda a gente já ouviu falar da marca Giotto dos lápis de cor... Pois essa marca tão conhecida foi inspirada na história de Giotto referida no texto, pois a designação da marca foi escolhida em sua homenagem.

Giovanni Cimabue

Exemplo de pintura de Giotto



Gustavo Silva, 7ºA

CONCURSO "A ÉTICA NO DESPORTO COMO NA VIDA" - FASE 1 (10 MINUTOS A LER)

    Inicia-se presentemente a 2ª Edição do Concurso "A Ética no Desporto como na Vida", fruto da articulação entre a Biblioteca Escolar da Escola-sede e as áreas disciplinares de Educação Física e de Educação para a Cidadania. 

    Muito em breve será disponibilizado o Regulamento, mas, para já, convidamos-te a ler os seguintes textos da autoria do Professor Vítor Santos, embaixador do Plano Nacional da Ética no Desporto.

    A pausa de atividades letivas da época natalícia está já aí à porta e deixamos estes artigos como sugestões de uma leitura frutuosa durante essa fase mais serena e com maior disponibilidade de tempo.

    Boas leituras!

Desprezo pela ética e pelo fair-play

     Seja qual for o nível de prática desportiva que se considere, podemos verificar que tem grandes semelhanças com o desporto profissional, já que é necessário preparar e organizar o jogo para a competição. Os atletas são a parte mais visível destas atividades, mas existe alguém que assume o papel central em todo o processo: o treinador. Há que perceber o grande impacto que um treinador tem junto dos seus praticantes para entender que a sua valorização tem sido esquecida.

     Na sua grande maioria, os treinadores da formação dão mais valor ao facto de estabelecerem uma relação positiva com os seus atletas do que à sua promoção pessoal. Estes treinadores consideram que, mais importante do que vencer, é aquilo que os jovens aprendem na prática desportiva e o prazer que retiram da atividade. Ao terem estas convicções e os comportamentos correspondentes, a sua interação com os atletas vai pautar-se pelos valores do desporto e o seu trabalho irá contribuir para melhorar significativamente a qualidade de um ambiente desportivo saudável. 

     No entanto, muitos destes treinadores, jovens ainda, enfrentam grandes obstáculos ao tentarem atingir os objetivos a que se propõem. Na origem destes problemas estão a falta de colaboração dos pais, a interferência de dirigentes, pais e adeptos e a dificuldade em conciliar a sua atividade profissional com o tempo de treino. 

    Infelizmente, há também um outro tipo de treinadores, os que têm comportamentos desviantes e irresponsáveis. Atualmente, seja qual for o nível de competição desportiva, encontramos exemplos de comportamentos desajustados por parte dos adultos, sejam eles agentes desportivos ou espetadores. 

     É geralmente reconhecido que a forma como os adultos participam no desporto deriva da ligação que eles estabeleceram com o desporto durante a sua juventude. Não há grandes dúvidas acerca dos efeitos a longo prazo que a prática desportiva exerce sobre as crianças e jovens.

Se a cultura desportiva em que estes adultos foram formados assenta na obtenção de resultados imediatos, na hostilidade e na intimidação, eles não irão gostar do jogo. Eles não irão sequer perceber os princípios do jogo porque viveram o desporto num contexto de desprezo pela ética e pelo fair-play. Por isso assistimos demasiadas vezes a cenas lamentáveis envolvendo agentes desportivos e adeptos.

     Quando escutamos ou lemos notícias sobre certas personagens, devemos lembrar-nos de que eles são o produto do contexto em que foram gerados e que não tiveram, nem quiseram ter, a capacidade para perceber o jogo. Escolheram o caminho mais fácil.

     Ao longo do tempo, investiu-se muito pouco ou mesmo nada no comportamento. Porém, os valores do desporto não nascem de geração espontânea. Precisam de ser trabalhados desde a base e em permanência, antes, durante e depois de cada treino e de cada jogo. Não é de certeza o caminho mais fácil, mas é seguramente o mais gratificante.


A Ética, essência do desporto e da pessoa

     Sem ética, o desporto perde o seu propósito e a sua alma. A vitória deixa de ser conquista e passa a ser sobrevivência. A ética não é um acessório moral, é o que confere dignidade ao jogo e ao ser humano que o pratica.


   A ética é, e continuará a ser, o alicerce da formação da Pessoa. Falar de ética é falar de escolhas conscientes. É questionar ações e comportamentos, ponderar intenções e consequências. Não se trata de impor, mas de orientar, de despertar em cada um o sentido de dever que nos aproxima da nossa melhor versão.

    A ética é discreta: não se vê, não se mede, mas sente-se no gesto justo, na palavra equilibrada, na atitude coerente.

    No desporto, é ela que dá sentido ao jogo, à competição e ao esforço. O valor do desporto não está apenas na vitória, mas na forma como ela é alcançada. O desafio ético começa no treino e prolonga-se muito para lá das quatro linhas. Os valores trabalham-se.

     Ao longo dos anos de envolvimento com o desporto, percebo que a ética, por mais invocada que seja, continua a ser um terreno frágil. O discurso dos valores convive com a realidade dos interesses, das pressões e dos egoísmos. Há momentos em que apelar à ética parece quase irónico, tal é o contraste com o quotidiano competitivo.

     Vivemos tempos em que a busca pelo êxito imediato se sobrepõe à construção do caráter. Doping, manipulação de resultados, violência, assédio, racismo, xenofobia e negócios, que tratam o atleta como mercadoria, são sintomas de uma crise mais profunda: a perda do sentido humano do desporto. Pergunto-me, por vezes, se o desporto de hoje está mais corrompido do que o de outrora, ou apenas mais exposto.

     Talvez sempre tenha havido abusos, mas agora o erro ganha palco e amplificação. É nesse palco que a ética precisa de reafirmar a sua voz, mesmo quando parece minoritária.

   Hoje, o desporto depara-se com novos desafios éticos que vão além das práticas tradicionais: a legitimidade dos eSports enquanto modalidade desportiva, as questões ligadas à identidade de género e a participação de atletas trans. 

   O desporto, na sua organização conceptual, é, por essência, uma criação humana. Não basta o movimento do corpo – é a consciência e o sentido que o tornam verdadeiramente humano. Tal como na vida, também aqui os valores se aprendem: pelo exemplo, pelo diálogo, pela coerência entre o que se diz e o que se faz. Infelizmente, a banalização de discursos enviesados ameaça transformar o desporto num palco onde o fim justifica todos os meios. Mas valerá tudo para vencer? Quando a ganância se instala, o desporto perde a alma.

   Precisamos de uma ética que devolva dignidade ao desporto e o reconcilie com a sua vocação formativa. Precisamos que o desporto permita ao atleta crescer como pessoa, explorando todas as suas capacidades: físicas, cognitivas e humanas.

     A ética no desporto não é um acessório moral; é a substância que lhe dá sentido. É ela que protege o corpo e a saúde, que preserva a dignidade e que garante o respeito entre todos os agentes desportivos. Num tempo em que a sociedade vive ao ritmo da pressa e da aparência, é urgente reafirmar a ética como bússola. Relembrar que nem tudo o que é possível deve ser feito e que a vitória mais importante é a que não compromete a integridade.

     A ética reclama debate, reflexão e coragem. Há que divulgá-la por meio de ações de sensibilização. Porque, no fim, a verdadeira vitória não é a que sobe ao pódio – é a que nos permite olhar o outro, e a nós próprios, com dignidade.



terça-feira, 2 de dezembro de 2025

ENFEITES DE NATAL - PROJETO GREEN CORK

       O projeto Green Cork, no qual a nossa escola está inscrita, tem por objetivos principais recolher rolhas de cortiça financiar a plantação de árvores autóctones. 


Colabora:  

recolhe rolhas de cortiça, ao longo do ano, e 

faz enfeites de Natal com cortiça.

 

19 Brilliant DIY Christmas Cork Crafts Ideas | SPD UK 


As coordenadoras do Ecoescolas
    Manuela Sousa e 
    Teresa Coelho

POEMA SOBRE A PAZ - 10 MINTUOS A LER

 

PAZ, AMOR E JOVENS COM MUITA EXPERIêNCIA

 

Que a Paz seja um rio largo, que corre devagar por entre as margens do coração de todos,

Levando, com a força das águas, as pedras duras das inquietações e deixando atrás de si apenas o brilho da calma.

 

Que o amor floresça como uma árvore antiga no centro da aldeia,

cujas raízes se entrelaçam com as histórias de quem passa

e cujos ramos tocam o céu, lembrando-nos que sentir é também ascender.

 

Que o respeito pelos idosos seja um farol aceso no nevoeiro,

pois neles vive o mapa invisível do tempo,

só eles sabem as noites inquietas que enfrentam e as manhãs em que se obrigam a renascer,

e cada ruga é um poema que a vida escreveu devagar.

 

E que o Natal seja um manto de luz estendido sobre todos,

onde cada estrela é uma promessa de esperança,

cada sorriso um sussurro de ternura,

e cada abraço o renascer secreto do melhor que somos.

 

Virgílio Campos