«Quando amalgamas passado, presente, futuro, há sempre os que perguntam se o que contaste é verdade ou não. Nunca indagam se vai ser verdade. O que lhes interessa é saber, com a curiosidade dos intriguistas, se o que se passou (ou parece ter-se passado) se passou mesmo contigo. É um erro de gente vulgar. Parasitários ou não, qualquer invenção ou patranha é acepipe biográfico, é pretexto para te enfileirarem na nulidade da vida deles próprios e tecerem incansavelmente histórias a teu respeito.
Essa pequena gente não merece a mais pequena atenção (...) Não deixes que metam o nariz na tua vida. Caso contrário, vais ser o alvo de gente com uma vida nula ou escassamente interessante.»