sexta-feira, 6 de maio de 2022

Anastaciia ou a esperança que nunca morre....

 


       A esperança não morre, não a podemos deixar morrer. A esperança de se ser feliz ou de, pelo menos, usufruir de momentos felizes, com alguma constância. A professora bibliotecária dialogou um pouco com a aluna Anastaciia Bondareva, oriunda da Transcarpatia, na Ucrânia. Se alguém espera um chorrilho de memórias angustiantes, pode parar de ler aqui. Dialogar não é um escarafunchar em feridas. É alimentar a esperança.
      A Anastaciia gosta muito do nosso oceano,... azul, belo e imenso como o seus olhos. Gosta muito de Portugal e está grata, pois foi muito bem recebida. Fica muito feliz por poder vir à escola e gosta muito, muito da nossa escola. Está a esforçar-se imenso para aprender a língua portuguesa, esforço que, como qualquer outro (nobre e bem-intencionado) dará bons frutos. E nós ficamos gratos por esta partilha. E aprendemos a dar valor ao que temos. E ter cá a Anastaciia é mais um privilégio pelo qual devemos estar gratos.