Há quem duvide da esperança...como se a esperança dependesse de variáveis e acontecimentos externos que não controlamos...No entanto, a esperança é um sentimento e são os sentimentos que a podem fazer murchar ou desabrochar. Um desses sentimentos é a Bondade. Enquanto houver Bondade, haverá sempre Esperança de um Mundo melhor...a começar já hoje!
Sugerimos que leiam aos vossos familiares o seguinte conto, da autoria da aluna Mariana Lopes, nº14, da turma do 7ºB, cujo tema é a Bondade:
RECEBEMOS O BEM QUE PRATICAMOS
Era uma vez um rei, governante de um vasto e próspero reino, que era um homem muito bondoso. Para ele, ser rei, não era ter o privilégio de ser servido, mas sim o de servir o seu adorado povo. Era um rei humilde e de bom coração.
Esse rei chamava-se Henrique, era baixo (de estatura), mas grande na sua bondade. Tinha olhos castanhos, amendoados e meigos, barba e bigode também castanhos e lábios sorridentes...
Certo dia, um mendigo vindo de um reino vizinho suplicou para falar com o rei Henrique, pois precisava muito da sua ajuda: o reino onde vivia era governado por um tirano cruel e ele vivia na miséria, já nem seno capaz de alimentar os seis filhos, todos pequeninos ainda, todo famintos.
Quando ouviu atentamente a súplica do mendigo, o rei Henrique nem hesitou: decidiu logo ajudá-lo! Ofereceu-lhe trabalho como ajudante de cozinha e aposentos no castelo, para ele e para a sua família. Para além do ordenado, o novo ajudante de cozinha podia ficar com todas as iguarias que não tivessem sido tocadas nos banquetes, até porque o rei Henrique não gostava nada que fosse deitada comida fora... E sobrava sempre muita, até porque as damas da corte queriam manter-se elegantes e delgadinhas.
Ora, numa tarde de chuva, o rei decidiu viajar sentado na sua poltrona. Como? Lendo um livro, claro. Foi à sua biblioteca privada e escolheu um livro que estava na última prateleira da estante mais alta de uma biblioteca imensa.
Como não gostava de dar ordens, foi buscar o escadote de madeira e subiu... subiu até ao sétimo degrau, onde se desequilibrou e...opssss! Por acaso, o ajudante de cozinha tinha resolvido ir à biblioteca dar um recado ao rei e foi mesmo a tempo de o agarrar, impedindo que o rei Henrique se magoasse. estava na hora certa, no lugar certo!
O rei agradeceu e concluiu, que, mais tarde ou mais cedo, o Bem que se faz é o Bem que se recebe (e, caro leitor, mesmo que não concorde, faça sempre o Bem... pelo bem que lhe faz a si praticá-lo).